domingo, 13 de setembro de 2009

TED: Daniel Goleman - Compaixão



Posto aqui um resumo da palestra de Daniel Goleman, o autor de Inteligência Emocional, sobre compaixão, no TED.

Ajudamos ou Não?
Em um experimento na Universidade, o fator determinante para alguém parar e ajudar um estranho necessitado foi com quanta pressa eles achavam que estavam - se eles achavam que estavam atrasados, ou se eles estavam concentrados no que iriam dizer. E isto é a situação de nossas vidas: nós não aproveitamos cada oportunidade de ajudar, porque estamos olhando na direção errada.

Neurociência Social
A nova análise da compaixão pelas neurociências sociais é que os circuitos, por padrão, nos dizem para ajudar. Ou seja, se notamos a outra pessoa, nós automaticamente temos empatia, nós automaticamente sentimos o que ela sente. E o fato é que, se nós estamos concentrados em nós mesmos, se estamos preocupados, como é comum durante o dia, nós não notamos o outro de forma alguma. E esta diferença entre o si mesmo e estar em outro foco isso pode ser muito sutil.

Foco nos Outros
O Harvard Business Review recentemente publicou um artigo "O Momento Humano", sobre como fazer contato real com uma pessoa no trabalho. E eles disseram que a coisa fundamental que você deve fazer é desligar o BlackBerry, fechar o laptop, interromper o devaneio e prestar atenção completa à pessoa.

Quando nos concentramos em uma atividade, nós realmente desligamos uma parte de nós se há outra pessoa. Pense em comprar algo e pense nas possibilidades do consumismo solidário. Somos indiferentes à ecologia e saúde pública e às consequências de justiça econômica e social nas coisas que compramos e usamos. E nos tornamos vítimas de um sistema que nos faz olhar para o lado.

Percepção
Se não notamos as pessoas que precisam de nossa ajuda, não agimos. Tudo que é necessário é o simples ato de ser percebido.

Resumindo
- Nós não aproveitamos cada oportunidade de ajudar, porque estamos olhando na direção errada;
- Os circuitos, por padrão, nos dizem para ajudar. Ou seja, se notamos a outra pessoa, nós automaticamente temos empatia, nós automaticamente sentimos o que ela sente;
-
Se nós estamos concentrados em nós mesmos, se estamos preocupados, como é comum durante o dia, nós não notamos o outro de forma alguma.;
- Para fazer contato real com uma pessoa no trabalho a coisa fundamental que você deve fazer é prestar atenção completa à pessoa;
-
Quando nos concentramos em uma atividade, nós realmente desligamos uma parte de nós se há outra pessoa. E nos tornamos vítimas de um sistema que nos faz olhar para o lado;
- Se não notamos o outro, não agimos. Tudo o que é preciso é o simples ato de ser percebido.

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