domingo, 19 de dezembro de 2010

Como Aprendemos - Peter Bregman no TEDx Flint



Posto aqui um resumo das principais ideias da apresentação do Peter Bregman no TEDx Flint, sobre como aprendemos. Bregman possui uma coluna muito interessante no blog da Harvard Business Review e fala sempre de liderança e gestão pessoal.

A ideia central é que se queremos aprender devemos tirar as mãos dos ouvidos e sentir as emoções desconfortáveis que naturalmente vêm junto ao aprendizado.

Devemos decidir se preferimos o conforto ou atingirmos todo o nosso potencial. Para isso, não podemos ficar confortáveis, devemos fazer uma escolha.

Bregman cita o poema The Man Watching de Rilke: "Vencer não tenta aquele homem. É assim que ele cresce: sendo derrotado, decididamente, por seres constantemente maiores."

Essa é a falha, o fracasso que leva ao desenvolvimento. Como levantar sempre mais peso do que se aguenta para aumentar os músculos. O fracasso não de propósito mas intencional, não pela negligência mas pelo esforço.

Os momentos em que as pessoas passaram por um grande crescimento, não um passo mas um salto, foram devido ao fracasso, quando elas tiveram que enfrentar o fracasso e como resultado se forçaram a desenvolver a partir daquele momento.

A parte difícil é que as emoções de feedback negativo não se vão, nem ao menos ficam mais fáceis. No entanto, embora as emoções negativas não se tornem mais fáceis nós nos tornamos melhores em suportá-las. Nós não precisamos gostar dos degraus, só devemos deve subi-los. Da mesma forma, não precisamos gostar dessas emoções, só precisamos senti-las, experimentá-las, se vamos continuar aprendendo.

Então, nós nos damos conta de que as emoções não matam. Elas podem ser dolorosas mas se vão e são substituídas por outras emoções. A forma de ser capaz de aprender é a prática de suportar estas emoções, experimentar e ver como é senti-las. Experimente-as, veja opiniões contrárias, sinta o sentimento negativo e veja como é senti-lo, reconheça que você pode suportá-lo.

Conheça o seu TAO, o que você faz quando você quer realmente tapar seus ouvidos. Peter fica fisicamente quente, emocionalmente irritado, invalida a pessoa que causou a sensação e checa seus emails. Conheça o seu TAO, a indicação de que você está prestes a fugir. Conhecê-lo vai lhe permitir miná-lo, sabotar sua própria resposta que evita seu próprio aprendizado.

Precisamos mergulhar totalmente e continuar a sentir essas emoções e suportá-las. O presente é uma imersão total na vida.

RESUMINDO
  • Para aprender, devemos sentir as emoções desconfortáveis que naturalmente vêm junto ao aprendizado.
  • Embora as emoções negativas não se tornem mais fáceis nós nos tornamos melhores em suportá-las
  • As emoções não matam, reconheçamos que nós podemos suportá-las
  • A forma de ser capaz de aprender é a prática de suportar estas emoções, experimentar e ver como é senti-las
  • Conheça o seu TAO, a indicação de que você está prestes a fugir

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Faça Parte Dessa História



Temos até o dia 10/12, sexta-feira, para fazer o restante das doações para a Oficina de Culinária do Galera de Deus Escola de Valores. A oficina é realizada por uma voluntária do Mercado São Francisco e tem contado em média com 40 crianças que moram principalmente no Morro do Carrapato e no Jardim Marabá, zona Leste de Londrina. Lá estão parte das 40 mil famílias que ainda enfrentam a fome em Londrina, conforme matéria na Folha de Londrina.

Às quartas-feiras, o projeto Galera de Deus Escola de Valores está servindo almoços para 40 crianças que passam o dia todo sem comer. Seus pais, que em geral trabalham com reciclagem, saem de casa cedo e não podem retornar para fazer o almoço. Além disso, não há gás, os fornos são à lenha e não há energia elétrica para manter geladeiras. Mesmo os programas sociais não atendem todos os que precisam do benefício e, muitas vezes, são também limitados.

Em entrevista também publicada na Folha de Londrina, o Prof. Ronaldo Baltar, da UEL diz: "O maior problema da fome é o atraso no desenvolvimento da criança. A fome crônica causa dificuldades de aprendizagem porque afeta a capacidade de concentração e de compreensão. Com fome, ninguém estuda, ninguém aprende. E surgem deficiências físicas que, a longo prazo, causam incapacidade para o trabalho."

Vamos ajudar a montar a cozinha do projeto. Com isso, o Galera de Deus Escola de Valores poderá oferecer almoços para as crianças que passam o dia todo sem comer, oferecer aulas de culinária para as crianças e para as mães e comercializar parte do que for produzido pelas mães para geração de renda familiar adicional, formando u
ma comunidade capaz de encontrar suas próprias soluções.

Com um pequeno gesto você pode impactar um bairro, uma comunidade, ou a vida de uma criança.
Faça você também parte dessa história!

Para ajudar, poste um comentário ou mande um email para galeradedeus@uel.br ou ligue para o número (43) 8824-7689. Mais informações nesse post.

RESUMO DO PROJETO OFICINAS DE CULINÁRIA

Atividades em Andamento
Segundas-Feiras
  • Treinamento de crianças para Educação e criação de valores por meio de oficinas práticas de culinária
Quartas-Feiras
  • Realização de almoços para atender crianças em situação de risco alimentar
  • Realização de sopão e macarronada para atender a toda a comunidade

Atividades Planejadas
  • Realização de almoços todos os dias para atender crianças em situação de risco alimentar
  • Realização de sopão e macarronada para atender a toda a comunidade
  • Treinamento das mães para qualificação profissional e geração de renda
  • Formação de mão de obra para inserção no mercado de trabalho e para colaboração interna no projeto
  • Assistência na comercialização dos produtos feitos pelas mães

Público Atendido
  • 40 crianças nos almoços
  • 100 pessoas no Sopão
Moradores principalmente do Morro do Carrapato e Jardim Marabá, Zona Leste de Londrina

Impacto
  • No mínimo 40 crianças adequadamente alimentadas todos os dias, proporcionando as condições mínimas necessárias para o seu desenvolvimento
  • Qualificação de jovens para inserção futura no mercado de trabalho
  • Qualificação de mães para geração de renda e contribuição como auxiliares no projeto, permitindo um atendimento cada vez melhor à comunidade
  • Geração de renda por meio da comercialização dos produtos
  • Educação de valores às crianças que frequentam o projeto
  • Uma comunidade capaz de encontrar suas próprias soluções

Requisitos para o Início do Projeto
  • Forno industrial 4 bocas - R$400,00
  • Conserto de forno industrial 6 bocas, descontadas peças como pagamento - R$150,00
  • Ilha 8 caçarolas - R$500,00
  • Total: R$1.050,00

Planilha de Arrecadação



Localização da Sede
Rua Santa Terezinha, 520


Visualizar Projeto Galera de Deus em um mapa maior

sábado, 20 de novembro de 2010

"Deem-me a cozinha e eu transformarei estas crianças"

Essa foi a frase do Marcelo Casanova e as crianças a quem ele se refere são as mais de 90 crianças do projeto Galera de Deus Escola de Valores - veja os vídeos.



O Galera de Deus Escola de Valores é um projeto coordenado pela Profa. Maria Luiza, coordenadora do Mestrado em Psicologia na UEL, e pelo seu marido, Marcelo Casanova, que deixou sua carreira de representante comercial para se dedicar em prol das crianças. A Profa. Maria Luiza utiliza os conceitos de Psicologia do Comportamento para educar e despertar os bons valores nas crianças. Diversas oficinas estão sendo realizadas, como Flauta, Aulas de Reforço Escolar e Contação de Histórias. Uma ideia que tem dado bastante certo é o dinheirinho do Galera, que recompensa positivamente e incentiva os bons comportamentos das crianças.

A mais nova oficina do projeto é a de Culinária, que acontece às segundas-feiras das 14:00 às 17:00. Contando em média com 40 crianças que moram principalmente no Morro do Carrapato e no Jardim Marabá, zona Leste de Londrina, a oficina é realizada por uma voluntária do Mercado São Francisco que também cursa Culinária. As crianças botaram a mão na massa e já fizeram enrolado assado de presunto, broa de fubá e brigadeiro de leite em pó. Mais do que simplesmente fazer, as crianças aprenderam a fazer do jeito certo, seguindo normas de higiene, procedimentos corretos e os uniformes. Além disso, seguem altíssimos critérios de qualidade exigidos pela professora. As oficinas foram tão animadas que os meninos até pararam de jogar futebol para aprenderem a fazer os salgados.

Apesar do bom andamento da oficina, o problema na região ainda é sério. Lá estão parte das 40 mil famílias que enfrentam a fome, conforme matéria na Folha de Londrina. Às quartas-feiras, o projeto Galera de Deus Escola de Valores está servindo almoços para 40 crianças que passam o dia todo sem comer. Nas quartas-feiras à tarde é também servido o Sopão ou uma Macarronada organizados pela própria moradora do bairro, Maria do Prado, atendendo 100 pessoas. Existem diversos fatores que levam à fome na região. No caso das crianças, seus pais, que em geral trabalham com reciclagem, saem de casa cedo e não podem retornar para fazer o almoço. Por não haver gás, os fornos são à lenha e as crianças não sabem usá-los. Além disso, por não haver energia elétrica, não há como cozinhar para a semana. Mesmo os programas sociais não atendem todos os que precisam do benefício e, muitas vezes, são também limitados. Há clara diferença entre a situação dos empregados e dos beneficiários de programas sociais.

O maior problema da fome é o atraso no desenvolvimento da criança. Em entrevista também publicada na Folha de Londrina, o Prof. Ronaldo Baltar, da UEL, diz: "É uma situação terrível, de desespero. A pessoa passa a viver em situação de risco quando não tem a noção do que vai acontecer no final do dia se não tiver um prato de comida. Cria-se uma instabilidade grande, uma incapacidade de pensar outras alternativas que não sejam buscar o alimento. Ninguém vai estudar ou se qualificar nessa situação. A solução para a fome passa a ser prioridade. A situação combinada de falta de abrigo, alimento e roupas, para quem tem uma família, é cruel. A fome crônica causa dificuldades de aprendizagem porque afeta a capacidade de concentração e de compreensão. Com fome, ninguém estuda, ninguém aprende. E surgem deficiências físicas que, a longo prazo, causam incapacidade para o trabalho."

Apesar deste cenário, a mudança sempre pode acontecer. Mesmo sendo inexperientes, os quitutes feitos pelas crianças ficaram excelentes. As próprias mães comentaram que os salgados poderiam até ser vendidos, despertando o interesse para que as oficinas fossem feitas também pelas mães, o que poderia vir a se tornar uma fonte de renda. Além disso, as oficinas podem ser realizadas de forma aos próprios moradores auxiliarem na realização dos almoços no projeto, dando a eles a oportunidade de se auto-sustentarem. Trata-se de uma ideia que veio das próprias mães!

Para isso, o objetivo agora é conseguir dois fornos industriais. O forno que está no projeto é muito pequeno e as aulas têm de ficar muito tempo paradas para aguardar o preparo. A cozinha equipada vai ser usada também para fazer os almoços para as crianças que passam o dia todo sem comer. A farinha e os alimentos já são arrecadados pelo Marcelo com 5 mercados de Londrina. Para a cozinha ser totalmente equipada, são necessários o fogão de 4 bocas, o fogão de 6 bocas e uma ilha para servir as refeições. O Marcelo fez o orçamento dos fornos industriais e conseguiu um bom preço. R$ 400,00 pelo forno de 4 bocas, R$ 150,00 pelo conserto de um forno de 6 bocas que está no projeto e R$ 500,00 para uma ilha de 8 caçarolas.

Segundo o Prof Ronaldo: "A solidariedade é fundamental, pois é isso que mantém, em boa parte, a expectativa, a esperança. Se não fosse isso, a situação de penúria, de sofrimento, seria muito maior. Nem sempre a pessoa que recebe caridade vai se acostumar. Isso até acontece em programas oficiais, mas em uma parcela pequena da população, porque as oportunidades de emprego oferecem salário menor. Não é falta de vontade de fazer outra coisa, é um cálculo racional. Em comunidades onde as pessoas têm uma atitude mais coletiva, há reforço da autoestima e incentivo à busca de uma solução coletiva. Da autoajuda acaba saindo a ideia da cooperativa que gera renda."

Se você quer fazer parte dessa mudança e contribuir, poste um comentário ou mande um email para galeradedeus@uel.br ou ligue para o número (43) 8824-7689.

A PRIMEIRA FORNADA VAI SER DE VOCÊS! FAÇA PARTE DESSA HISTÓRIA!

PROJETO OFICINA DE CULINÁRIA

Atividades em Andamento

Segundas-Feiras
  • Treinamento de crianças para Educação e criação de valores por meio de oficinas práticas de culinária
Quartas-Feiras
  • Realização de almoços para atender crianças em situação de risco alimentar
  • Realização de sopão e macarronada para atender a toda a comunidade
Atividades Planejadas
  • Realização de almoços todos os dias para atender crianças em situação de risco alimentar
  • Realização de sopão e macarronada para atender a toda a comunidade
  • Treinamento das mães para qualificação profissional e geração de renda
  • Formação de mão de obra para inserção no mercado de trabalho e para colaboração interna no projeto
  • Assistência na comercialização dos produtos feitos pelas mães
  • Palestras de conscientização sobre saúde e higiene alimentar
Público Atendido
  • 40 crianças nos almoços
  • 100 pessoas no Sopão
Moradores principalmente do Morro do Carrapato e Jardim Marabá, Zona Leste de Londrina

Localização da Sede do Projeto
Rua Santa Terezinha, 520 - Mapa

Impacto
  • No mínimo 40 crianças adequadamente alimentadas todos os dias, proporcionando as condições mínimas necessárias para o seu desenvolvimento
  • Qualificação de jovens para inserção futura no mercado de trabalho
  • Qualificação de mães para geração de renda e contribuição como auxiliares no projeto, permitindo um atendimento cada vez melhor à comunidade
  • Geração de renda por meio da comercialização dos produtos
  • Educação de valores prestadas às crianças que frequentam o projeto
  • Melhoria na saúde devido a melhor higiene na alimentação
Requisitos para o Início do Projeto
  • Forno industrial 4 bocas - R$400,00
  • Conserto de forno industrial 6 bocas - R$150,00
  • Ilha 8 caçarolas - R$500,00
Acompanhe quanto falta para começar a oficina!




quarta-feira, 27 de outubro de 2010

JCI - Impacto


"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos comprometidos cheios de ideias possa mudar o mundo. De fato, é a única coisa que toda vez o faz." - Margaret Mead

Aos 18 anos, Henry Giessenbier formou em St. Louis o Clube de Dança Herculaneum, um clube social com um simples propósito: formar um relacionamento mais próximo e agradável entre os membros e concentrar seus esforços por ideias melhores e mais elevadas e por posição social. Tendo o Herculaneum atingido a reputação de ser o líder entre tais grupos, Giessenbier acreditou que um propósito melhor poderia ser servido unindo-os, passando então a convidar empresários e líderes comunitários para falar ao grupo em suas reuniões. Os pilares do grupo foram então formados: trabalho de verdade, não apenas conversa, melhorar a comunidade e reuniões gerais verdadeiramente interessantes. O propósito desta associação era educar seus membros por estudo e discussão, independente de política ou religião, sobre negócios, problemas nacionais e cívicos e outros assuntos e atividades que permitiriam o avanço do caráter e a eficiência de seus membros. Em uma palestra, o Coronel Huse Morgan apresentou o projeto de uma autopista e uma preocupação genuína sobre o impacto deste projeto na vida dos moradores.

Nesse espírito, Giessenbier então despertou para formar novos ideais para o grupo: "congregar os jovens desta grande cidade com o propósito de fomentar a amizade e desenvolvimento que possa transformar um bom menino num menino melhor, um bom estudante num estudante mais aplicado e um bom cidadão num cidadão melhor". Diz o preâmbulo da Constituição da JCI: “Conscientes do fato de que um adequado treinamento cívico das pessoas jovens fará com que elas tenham uma influencia decisiva na solução justa dos problemas da humanidade; determinados a proteger as futuras gerações da infelicidade trazida por desentendimentos entre as pessoas e ansiosos em promover o bem estar e progresso de todas as pessoas; Nós resolvemos unir nossos esforços em constituir uma associação internacional de Câmaras Júnior.” Assim nasceu a JCI.

MISSÃO DA JCI
Proporcionar oportunidades de desenvolvimento que dêem poder às pessoas jovens para criar mudanças positivas

VISÃO
“Ser a principal rede global de jovens cidadãos ativos”

VALORES, CARTA DE PRINCÍPIOS
Nós acreditamos:
Que a fé em Deus dá significado e propósito à vida
Que a fraternidade entre os homens transcende a soberania das nações
Que a justiça econômica pode ser melhor obtida por homens livres pela livre iniciativa
Que governos devem ser de leis mais do que de homens
Que o maior tesouro da Terra jaz na personalidade humana
Que o serviço à humanidade é a melhor obra de uma vida

A JCI é uma organização sem fins lucrativos presente em mais de 100 países baseada na participação de jovens cidadãos ativos entre 18 e 40 dedicados a criar mudanças positivas em suas comunidades. Os membros da JCI assumem responsabilidade por suas comunidades identificando problemas e objetivando soluções por meio de projetos comunitários. A JCI não tem a ver com o que você pode ganhar, tem a ver com o que você pode dar. Jovens motivados se filiam à JCI para colaborar com outros indivíduos apaixonados e ver o impacto da verdadeira mudança.

Os membros da JCI buscam formas de viver o slogan Be Better, Ser Melhor. Pensamos criticamente sobre os maiores desafios da sociedade e agimos em nome de nossas comunidades para sermos parte da solução. Buscamos melhores soluções para construir melhores comunidades criando um futuro melhor.

A atitude, o impacto e a visão de mundo diferenciam a JCI. A JCI é única na abordagem básica de que as pessoas jovens têm um importante papel na organização de projetos e programas que sirvam às necessidades das comunidades onde vivem. Nenhuma autoridade central escolhe esses programas. Em vez disso a JCI simplesmente torna possível uma troca de ideias e sistemas, que beneficiarão todos os membros, enquanto partilha o idealismo ardente de que pessoas jovens podem mudar o mundo.

A JCI é um movimento social local com âmbito internacional. Na JCI, a ação é local mas nossos princípios e impacto são globais.
Um ano de impacto, um ano para liderar. Os cargos na JCI são rotativos e duram apenas um ano, oferecendo oportunidades de lideranças para novos membros todo ano. Como cidadãos responsáveis em um mundo globalizado, os membros da JCI assumem os desafios ao seu redor para o desenvolvimento local por meio de projetos adequados às suas realidades, utilizando planejamento estratégico para elaborar soluções criativas aos problemas de suas comunidades.

O que é tão especial sobre a JCI vai além dos benefícios dos membros. Novamente, não tem a ver com o que você ganha, tem a ver com o que você dá. O membro deve viver a missão, a visão e os valores da JCI e contribuir para criar mudança positiva para assim encontrar os verdadeiros benefícios da filiação à JCI. A experiência única da JCI vem da cidadania ativa e da criação da mudança positiva. Está em fazer uso de seu próprio poder para melhorar o mundo, para resolver um problema em sua comunidade, para impactar positivamente a vida dos outros, encontrar significado e propósito pessoal por meio dos valores da JCI e observar sua própria vida melhorar vivendo a missão da JCI.

Estes indivíduos que se tornam "empoderados" para criar mudança positiva e assumem a responsabilidade pelo futuro do nosso mundo representam o verdadeiro propósito da nossa organização.

Haverá sempre problemas que precisam de soluções. Jovens poden encontrar oportunidades de muitas formas, mas só em um lugar encontram a visão de mundo da JCI. Essa atitude de cidadania ativa nos diferencia. A JCI não é limitada por uma lista finita de oportunidades, mas abraça uma visão atemporal de pessoas jovens em todo lugar agindo para criar mudança positiva.

www.jci.cc

terça-feira, 24 de agosto de 2010

TED: Simon Sinek - Como Grandes Líderes Inspiram Ação


Um TED talk super interessante sobre liderança, mercado, inovação. Posto aqui um resumo das ideias principais e o link do vídeo.

"Todos os grandes e inspiradores líderes e organizações no mundo, seja a Apple, ou Martin Luther King ou os irmãos Wright, pensam, agem e comunicam exatamente da mesma forma. E isso é provavelmente a ideia mais simples do mundo. Eu a chamo de círculo dourado."

Círculo Dourado - Por quê? Como? O quê?
- A maioria das pessoas ou das empresas sabe o que faz, como faz mas não necessariamente por que faz. A forma como pensamos, agimos, nos comunicamos é, assim, de fora para dentro, do mais claro para o mais confuso. "O que" é o serviço, o "como" é o diferencial e o "por que" é o lucro.
- Os líderes inspirados e as organizações inspiradas, no entanto, agem e comunicam de dentro para fora

Uma mensagem de marketing da Apple, caso ela fosse igual a todas as outras, seria mais ou menos assim:
- "Nós fazemos ótimos computadores. Eles são lindamente projetados, fáceis de usar e interface amigável. Quer comprar um?" Não

Outras mensagens típicas:
- Aqui está nosso novo escritório de advocacia. Nós temos os melhores advogados com os maiores clientes. Nós sempre representamos os clientes que fazem negócios conosco.
- Aqui está o nosso carro novo. Ele faz muitos Km/l. Ele tem bancos de couro. Compre nosso carro.

Mas não é inspirador.

- É assim que a Apple atualmente se comunica. "Tudo o que fazemos, nós acreditamos em desafiar o status quo. Nós acreditamos em pensar de forma diferente. A forma que desafiamos o status quo é fazer nossos produtos muito bem projetados, fáceis de usar e interface amigável. Acabamos fazendo excelentes computadores. Quer comprar um?" Totalmente diferente

  • Tudo o que foi feito foi inverter a ordem da informação.
  • Isso prova que as pessoas não compram o que você faz; elas compram o por que você faz.
  • O objetivo não é fazer negócios com todo mundo que precisa do que você tem. O objetivo é fazer negócios com pessoas que acreditam no que você acredita.
  • Novamente, o objetivo não é vender para pessoas que precisam do que você tem; o objetivo é vender para pessoas que acreditam no que você acredita
  • As pessoas não compram o que você faz; elas compram o porquê você faz.
- As pessoas respondem ao porquê você faz o que faz
- O objetivo não é apenas contratar pessoas que precisam de um emprego; é contratar pessoas que acreditam no que você acredita
- Se você falar sobre o que você acredita, vai atrair aqueles que acreditam no que você acredita.
- As pessoas vão fazer as coisas que provam o que elas acreditam.

É tudo fundamentado nos princípios da biologia: quando nos comunicamos de fora para dentro, falamos com o neo-córtex, que processa informações e dados. Quando nos comunicamos de dentro para fora, falamos diretamente para o límbico, que controla o comportamento, as decisões e não a linguagem.

No verão de 1963, 250 mil pessoas compareceram ao The Mall em Washington para ouvir Dr. King falar. não enviaram convites, não havia website, Dr. King não era o único grande orador na América nem o único homem que sofreu em uma América pré-direitos civis. De fato, algumas de suas ideias eram ruins.

Mas ele não saía por aí dizendo às pessoas o que precisava mudar na América. Ele saiu dizendo às pessoas o que ele acreditava. E as pessoas que acreditaram no que ele acreditava pegaram sua causa, e a tornaram deles, e eles disseram às pessoas.

Quantos foram lá por ele? Zero. Eles apareceram por eles mesmos. Era o que eles acreditavam sobre a América que os levou. Isso é o que eles acreditaram, e não foi sobre negros versus brancos, 25% do público era branco. Dr. King acreditava que existem duas leis diferentes neste mundo, aquelas feitas por uma autoridade maior e aquelas que são feitas pelo homem. E até que todas as leis que são feitas pelos homens sejam consistentes com as leis que são feitas pela autoridade maior, não viveremos em um mundo mais justo. Aconteceu então que o Movimento dos Direitos Civis era a coisa perfeita para ajudá-lo a levar sua causa para a vida. Seguimos, não por ele, mas por nós mesmos. E, a propósito, ele fez o discurso "eu tenho um sonho", e não o discurso "eu tenho um plano".

Os líderes têm uma posição de poder ou autoridade. Mas aqueles que lideram nos inspiram. Sejam eles indivíduos ou organizações, nós seguimos aqueles que lideram, não porque temos de seguir, mas porque queremos seguir. Seguimos aqueles que lideram, não por eles, mas por nós mesmos. E esses que começam com "por que" possuem a habilidade de inspirar aqueles a sua volta ou encontrar aqueles que os inspiram.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Junior Chamber International (JCI) para Londrina

Fizemos uma reunião há um mês atrás na Aliança-Liga Brasil Japão do Paraná. O assunto foi Câmara Júnior, no caso, a Junior Chamber International (JCI). O que estávamos buscando eram ideias de como criar projetos ou ações que pudessem fazer com que os participantes do Interseinen Paraná, departamento de jovens da entidade, pudessem atuar em prol de causas não só culturais, fundamentais na formação de bons cidadãos, mas também sociais e econômicas. A JCI, em parceria com a FIEP, está realizando o maior projeto de expansão da história no Brasil. E Londrina não fica de fora, não é, por que não trazer a JCI para Londrina? A questão é: qual serial a melhor forma de atuação da JCI em Londrina?

Segundo as informações do site (http://www.jci.org.br), a JCI é uma federação mundial de jovens líderes e empreendedores com quase um quarto de milhão de membros e milhões de ex-associados. É uma organização na qual os líderes se reúnem, aprendem e crescem. É composta por líderes entre 18 e 40 anos de inumerável ocupações que desenvolvem novas habilidades e competências contribuindo com as comunidades, alicerçando novas bases e estabelecendo novas empresas e redes sociais, aceitando pessoas de qualquer raça, cor, sexo, religião e ideologia política que desejem se transformar em líderes em qualquer área de atuação. A JCI é uma ONU dos 18 aos 40 anos.

Presente em mais de 6.000 comunidades em mais de 100 países ao redor do mundo e com mais de 200.000 jovens associados, a JCI tem como alguns de us objetivos criar melhores líderes para criar melhores sociedades, contribuir para que os membros alcancem mais do que parece ser possível no ambiente familiar, empresarial e social.

Missão da JCI (site)
Oferecer oportunidades de desenvolvimento que permitam aos jovens criar mudanças positivas.

Visão da JCI
Ser a principal rede mundial de jovens cidadãos ativos.

Valores da JCI
Fé, Fraternidade, Livre Iniciativa, Justiça, Personalidade Humana e Serviço Humanitário

Negócio
Empreender projetos nas 4 áreas de atuação da JCI - individual, negócios, internacional e comunitária, com ênfase na geração de negócios e internacionalismo.

O que faz a JCI ser diferente das outras organizações (site)
• Foca-se no desenvolvimento de bons líderes
• Rede internacional
• Desenvolvimento de habilidades em 4 campos (Negócios, Internacionalismo, Capacitação e Comunitária)
• Aprender técnicas de negócios
• Oportunidades de liderança para todos
• Oportunidades de receber treinamentos e de tornar-se um Facilitador

O que o voluntário recebe de retorno com sua associação
• Membros investem seu tempo e seu dinheiro com interesse na sua afiliação na JCI
• Para alguns este interesse é o aprendizado de novas habilidades, desenvolvimento pessoal e profissional
• Para outros este interesse pode ser satisfação pessoal, por ser reconhecido, por sentir-se útil e recompensado

Oportunidades (site)

Individuais
As atividades da JCI têm por finalidade fomentar a superação pessoal dos membros e ajudá-los a aproveitar ao máximo seu potencial. A JCI oferece numerosas oportunidades para desenvolver habilidades como dirigentes e coordenadores de projetos na comunidade e nas organizações locais e nacionais. Para dar aos membros os padrões mais elevados de capacitação, a JCI oferece também muitos programas, bem como certificação de seu Instituto de Capacitação Internacional. Ao contribuir para que os membros adquiram experiência em tomar decisões, a JCI contribui para o desenvolvimento dos futuros líderes da comunidade e do comércio.

Comunidade
A JCI crê que seus membros são um investimento no bem estar presente e futuro de suas comunidades. Os membros da JCI estão de pleno acordo e respaldam princípio de " pensar
localmente e agir globalmente". Os membros e patrocinadores sabem que a ajuda que dão a suas comunidades repercute na cidade, no estado, na região; que os projetos regionais beneficiam a todo o país; e que o trabalho que se realiza em um país pode repercutir em todo o mundo. Pondo em prática a última frase do Credo da JCI "Que servir à humanidade é a melhor obra de uma vida" -, os membros planejam e realizam cada ano dezenas de milhares de projetos em milhares de localidades, com o que impulsionam o progresso da sociedade.

Negócios
A JCI oferece aos seus membros contatos, liderança e capacitação comercial pessoal, mediante inúmeros seminários e programas comerciais, objetivando a superação como jovens empresários e executivos de negócios. Os membros têm a oportunidade de certificar suas aptidões comerciais através da Academia Comercial da JCI, o primeiro programa mundial da JCI que funciona totalmente pela Internet. A JCI apóia ativamente o desenvolvimento comercial em todos os países como meio de diminuir a pobreza e o sofrimento da humanidade. Inspirada no slogan Empreendedores em Ação, a JCI estabeleceu o programa “Concurso de Melhor Plano Empresarial do Mundo”, através do qual se premia os concorrentes que apresentarem os melhores planos para o estabelecimento de uma nova empresa ou atividade social que ajudem a obter mudanças positivas em duas categorias: "Comercial" para planos que visam lucro e "Obra Social" para atividades sem fins lucrativos.

Internacionais
Num mundo que se torna cada vez mais interdependente, os Juniores reconhecem a necessidade da paz, a tolerância e a colaboração internacional. A JCI oferece a seus membros numerosas oportunidades de compreender os assuntos mundiais e de tomar parte deles. Mediante conferências internacionais, academias, programas, relações de Capítulos Irmãos e intercâmbios comerciais, a JCI ajuda que seus membros promovam a boa vontade e compreendam melhor os desafios globais do amanhã.

Diante de tudo isso, fica novamente a questão: qual serial a melhor forma da JCI atuar em Londrina? E você, teria vontade de participar?

Tenho mais materiais, incluindo uma apresentação em slides usada na apresentação institucional às cidades. Se você quiser receber os materiais me avise pelas redes sociais. Por enquanto, seguem vídeos e cartazes sobre a JCI.









sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Diferença entre Gostar e Amar

Posto aqui trechos do artigo "Liderar-se e Ser Líder no Amor" de Antônio Jorge Pereira Jr, publicado na Revista Ser Família Ano 3 Nº 19. Recomendo a todos a leitura da revista - http://www.serfamilia.com.br/revista-ser-familia.html.

Gostar é ação da afetividade. Amar é ato da vontade. São atitudes diferentes e possuem diferentes objetos de atração. A confusão faz com que muitos pensem não amar mais porque não sentem o amor, enquanto outros pensam que amam pelo fato de sentirem, quando na verdade apenas gostam.

Amar pressupõe conhecer a forma imaterial do bem que nos atrai, leva a trabalhar para o bem do ser amado, a despeito de nós mesmos. Enquanto isso, gostar pressupõe experimentar uma sensação, viver a experiência sensorial de algo que deleita. Quem ama sai de si. Quem gosta, na ação de gostar, estaciona em si.

Ao amar, vivemos a experiência da transcendência: o motor de nosso agir está fora de nós, e nos leva a nos expandirmos como pessoa, indo ao encontro de outras pessoas, ou de um ideal. Ao gostar, atendemos especialmente os chamados da nossa afetividade e corporeidade, que são realidades que estão nos limites do nosso próprio ser.

Quando Jesus fala de amor no Novo Testamento, usa a palavra ágape, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento do amor. Não queria dizer que devemos fazer de conta que as pessoas ruins não são ruins, ou nos sentir bem a respeito de pessoas que agem indignamente. O que ele queria dizer era que devemos nos comportar bem em relação a elas.

Os sentimentos de amor talvez possam ser a linguagem do amor ou a expressão do amor, mas esses sentimentos não são o que o amor é. Como a personagem Teresa do livro O Monge e o Executivo disse: "o amor é o que o amor faz".

Nem sempre podemos controlar o que sentimos a respeito de outra pessoa, mas podemos controlar como nos comportamos em relação a outras pessoas.

Podemos amar uma pessoa de quem não gostamos. Manifestamos amor quando fazemos livremente o bem às pessoas sem distinção de raça, credo, nacionalidade, o que não significa que gostemos dessas pessoas: pode ser que não nos atraia conviver com elas. Madre Teresa não desfrutava de prazer sensorial quando recolhia os rejeitados nas latrinas da Índia, mas tratava-os com carinho. Com certeza os amava. E por isso os servia.

Podemos também gostar de alguém que não amamos, podendo inclusive simular a aparência de amor quando, na verdade, queremos extrair do outro algo que nos satisfaz. Sentimo-nos atraídos porque o outro nos torna a vida mais agradável, queremos servir-nos dele. Podemos desejar alguém sem que isso signifique que queiramos o seu bem, uma falsificação de amor. Ausente a postura de doação com vistas a realizar o outro, a relação sexual manifesta comércio sexual. O amor é uma realidade mais rica.

Sem virtudes, é mais difícil que o amor vença o gosto, quando apontam para direções opostas. Para ter uma amor sólido, portanto, é necessário desenvolver virtudes.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Entrega dos Kits de Material Escolar para o Projeto Galera de Deus

Olha o que vocês fizeram!!!

Pessoal, no feriado de 21/04/2010, quarta-feira, entregamos os Kits de Material Escolar Arrecadados. As alunas da Maria Luiza ajudaram a montar os kits na terça-feira à noite. No dia, foi servido um café da manhã com lanchinho, leite, suco e frutas. As crianças foram super bem comportadas e estavam muito felizes. A Wal e eu ficamos ajudando a descascar abacaxi pra suco e pras crianças comerem rsrs.

As crianças moram em bairros próximos ao projeto, Morro do Carrapato e Santa Fé, que recentemente estão sendo atendidos pelo Marcelo devido ao aumento das doações de alimento dos supermercados. Essas crianças foram divididas em dois grupos e o transporte foi feito por um ônibus da Viação Garcia. Foram arrecadados na campanha de troca de material usado 768 cadernos. O restante do kit foi todo doado pela gente!! Foram distribuídos nesse dia 140 Kits!!

A entrega dos kits foi reportagem da RPC, veiculada no mesmo dia na edição do meio dia, e também da Folha de Londrina, matérias que estão no fim desse post.

Meus agradecimentos sinceros e parabéns a todos vocês que contribuíram!!!

Segue aqui o email que o Marcelo enviou aos colaboradores do projeto Galera de Deus.

"Ontem foi um dia onde tudo, mas tudo mesmo, foi sem igual! Foram distribuidos 140 kits, exatos, todo o material distribuido foi fruto da campanha que fizemos de arrecadaçao de cadernos usados, que foram trocados por novos, os complementos do material foram fruto de uma arrecadaçao feita por alunos da uel (eles montaram 200 kits).

A viaçao garcia fez o transporte das crianças. Primeiro vieram as do morro do carrapato, 65 crianças - depois levamos eles embora e trouxemos as do santa fé. 70 mais algumas crianças vizinhas do projeto !!

Ao final das atividades era tão marcante a alegria das crianças, também nos comprometemos com elas de que as que completassem seus cadernos além de ganharem outro, receberiam um presente surpresa!!!

Obrigado a todos que participaram, aqueles que diretamente contribuiram com doações, aqueles que estiveram conosco neste dia nos ajudando diretamente!!!

Essa é a GALERA DE DEUS!!!!!"









quarta-feira, 7 de abril de 2010

Doação de Kits para Galera de Deus - Prestação de Contas Parcial

CONSEGUIMOS 100% DOS MATERIAIS!!!! PARABÉNS A TODOS!!!

Agradeço de verdade a todos que colaboraram seja com dinheiro, com material, com ajuda na hora de carregar as coisas ou com a divulgação. Os materiais da primeira compra já foram entregues para o Marcelo Casanova mas a entrega para as crianças vai ser em outro dia. Pode deixar que vou avisar todo mundo!!!

Estive um pouco ocupado fazendo a contabilidade. Cometi um grande erro e por isso vou explicar certinho o que aconteceu para não criar confusão com as notas.

A Nota Fiscal 1 é a nota da Kalunga referente à primeira compra, que inclui lápis preto, parte das borrachas, réguas e lápis de cor. Só que eu comprei enganado 167 caixinhas de lápis de cores de 24 cores em vez de 12, pelo dobro do preço. 167 era a quantidade de kits arrecadados até então. Então o Cristiano da Kalunga conseguiu fazer um esforço para permitir a troca. No entanto, a diferença ia ter que ser gasta de imediato. Então, como o erro foi meu, eu cobri a diferença doando materiais aqui pra uma creche perto de casa.

Na Nota Fiscal 2 estão a compra dos kits do Galera de Deus que faltavam, 196 lápis de cor 12 cores, já que a 3E havia doado 4 caixinhas, 17 caixinhas de apontadores com 12 cada e mais 4 caixinhas com 60 borrachas cada. Para completar o valor da troca dos lápis de cor 24 cores, R$ 624,58, eu gastei o restante com coisas para a creche, entre elas 20 lápis de cor 12 cores, papel EVA, cartolina e massinha de modelar e outras coisas. Deixo claro que essa diferença eu paguei com o meu dinheiro, nada mais justo já que fui eu que me enganei. O dinheiro arrecadado foi todo destinado ao projeto Galera de Deus conforme o combinado.

A nota da Renascer corresponde aos 50 blocos de 100 folhas de sulfite pago em dinheiro, R$ 80,00 devido a um desconto de R$ 5,00. E a nota da Estrela, onde foram comprados os estojos, está um pouco embaçada mas dá pra perceber um pouco que foi de R$ 200,00.

Eu passei a limpo as notas na planilha. Na planilha "Controle" estão discriminadas as doações de cada um e o fechamento de todos os valores. Pode-se ver que o valor arrecadado é igual ao valor gasto na compra para o Galera de Deus.

Então, resumindo, a compra de lápis, borracha, apontador e régua foi por minha conta. Lápis de cor 12 cores e estojo foi pago totalmente pelas doações. Como eu comprei lápis de cor 24 cores em vez de 12, paguei a diferença com o meu dinheiro fazendo doação particular de materiais excedentes para a creche aqui perto de casa.

Abaixo estão fotos dos materiais comprados e das notas de compra. Eu não lembrei de tirar fotos dos lápis preto, borrachas e réguas que já foram entregues, mas tiro fotos quando for entregar o restante do material nesse sábado, 10/04. Quem quiser ir junto já está convidado! À medida que for tirando mais fotos vou incluindo no álbum.

Em breve posto aqui as datas para as entregas dos kits para as crianças!

Muito obrigado mais uma vez a todos que colaboraram!!!


segunda-feira, 29 de março de 2010

Vamos Completar os Kits de Materiais Escolares para o Galera de Deus?


Pessoal! Estamos organizando uma doação de kits de materiais escolares para o projeto Galera de Deus!

O projeto é coordenado pelo Marcelo Casanova e a Profa. Maria Luiza Casanova e começou com a entrega das chepas dos mercados para levar alimentos a comunidades carentes. Hoje, o projeto conta com aulas de flauta e em breve aulas de montagem de configuração de computador e oficinas de histórias, todos os sábados das 9:30 às 11:00. Para mais informações, vejam os vídeos abaixo. A sede do projeto é na Rua Santa Terezinha, 520, próximo à rodoviária, conforme o mapa no fim do post.

Os kits de material escolar serão doados para crianças dos bairros Santa Fé e Morro do Carrapato, na Zona Leste. Com a campanha de doação de cadernos e livros usados, foram arrecadados cadernos suficientes para a montagem de 250 kits. No entanto, os lápis, réguas, borrachas, etc. arrecadados deram só para 50 kits. Por isso, segue aqui a planilha de compras pra completar os 200 kits!!!

Fiz uma romaria no centro pra cotar materiais. O resumo eu posto na planilha logo abaixo. Como lápis, borracha e apontador vem em caixa com bastante unidades, esse eu já garanti. Para doar, portanto, só faltam a caixinha de lápis de cor e o estojo.

O estojo pode ser um de zíper, que encontrei a R$ 1,50, ou um de caixinha de plástico a R$ 0,98, que é feito do mesmo material daquelas pastas de plástico mais grossas, quadradinhas. A doação pode ser feita por dinheiro, aí eu compro tudo de uma vez, ou por material mesmo!

E então, vamos ajudar a completar os kits? Entrem em contato comigo por comentário no post mesmo! Se tudo der certo, vou entregar na sexta-feira santa, já que vai ter uma festinha de Páscoa para as crianças doada pela A. Yoshii.

Contamos com você!!!





Acesse a planilha também por esse link.

Vídeos Sobre o Projeto







Mapa da Sede


Visualizar Projeto Galera de Deus em um mapa maior

domingo, 28 de março de 2010

TED: Dan Pink - Surpreendente Ciência da Motivação


Posto aqui um vídeo muito interessante sobre motivação no TED (nesse link). Dan Pink mostra alguns experimentos e evidências de que o sistema tradicional de recompensa (bônus) e castigo aplicado nas empresas pode não ser bom como até prejudicial em tarefas que exigem criatividade e pensamento abrangente, habilidades necessárias nas atividades a serem feitas no século 21. Algumas de suas palavras:

"Há um desencontro entre o que a ciência sabe e o que os negócios fazem. O que a ciência sabe é:
  1. Aquelas recompensas do século 20, aquele motivadores que pensamos ser parte natural dos negócios, funcionam, mas somente em uma faixa surpreendentemente estreita de circunstâncias.
  2. Esse tipo de recompensa frequentemente destrói a criatividade.
  3. O segredo para alta performance não é recompensas e punições, mas aquele desejo invísivel intrínseco. O desejo de fazer as coisas por si. O desejo de fazer as coisas que importam.
Recompensas, por natureza, estreita nosso foco, concentra a mente. Por isso funciona em tantos casos. E então, para tarefas assim, um foco estreito, onde você enxerga somente o objetivo a sua frente, e faz um zoom em sua direção, funcionam muito bem. Mas para o problema da vela você não quer ficar olhando dessa forma. A solução não está lá. A solução está na visão periférica. Você precisa olhar em volta. Aquela recompensa na verdade estreita seu foco e restringe nossas possibilidades. Enquanto as tarefas envolviam somente habilidades mecânicas bônus funcionaram como esperado: quanto maior o pagamento, melhor a performance. Mas se uma tarefa pedia por uma habilidade cognitiva até rudimentar, uma recompensa maior os levou para uma performace mais fraca.

Em minha mente, aquele novo sistema operacional para nossos negócios gira em torno de três elementos: autonomia, domínio e propósito.
  • Autonomia, o desejo de direcionar nossas próprias vidas.
  • Domínio, o desejo de melhorar cada vez mais fazendo algo que importa.
  • Propósito, o desejo de fazer o que fazemos para que sirva a algo maior que nós mesmos.
Estas são as peças para um sistema operacional completamente novo para nossos negócios."

sábado, 13 de março de 2010

Deepak Chopra - Sete Leis Espirituais do Sucesso


Posto aqui um resumo do livro As Sete Leis Espirituais do Sucesso. A versão do ebook que li está em português de Portugal. Tentei adaptar o estilo para o nosso português à medida do possível, mas se encontrar qualquer ponto onde haja erro por favor me avise. O livro é um grande best-seller e, a meu ver, se baseia em princípios budistas, que são explicados de forma muito didática e simples. Recomendo!

INTRODUÇÃO

A lei consiste no processo pelo qual o não-manifesto se torna manifesto; toda a criação, tudo o que existe no mundo físico, constitui o resultado do não-manifesto transformando-se a si próprio em manifesto. Os três componentes da realidade - alma, espírito e corpo, ou observador, processo de observação e observado - constituem essencialmente a mesma coisa. Todos provêm do mesmo local: o campo da potencialidade pura, que pertence ao campo do não-manifesto puro. Quando compreendemos estas leis e as aplicamos nas nossas vidas, podemos criar tudo o que quisermos, porque as leis que a natureza aplica para criar uma floresta, uma galáxia, uma estrela, ou um corpo humano, são as mesmas que nos podem trazer a realização dos nossos mais profundos desejos.

1. A LEI DA POTENCIALIDADE PURA

Constitui o campo de todas as possibilidades e da criatividade infinita. Quando descobre a sua natureza essencial e sabe quem de fato, nesse conhecimento de si próprio se encontra a capacidade para realizar todos os sonhos. Não há separação entre nós e este campo de energia. O campo da potencialidade pura é o nosso próprio Eu.

A experiência do Eu, ou “auto-referência”, significa que o nosso ponto de referência interior é constituído pela nossa própria alma e não pelos objetos da nossa experiência. Quando experimentamos o poder do Eu, o medo desaparece, deixamos de ter uma necessidade de controle compulsiva e deixamos de lutar pela aprovação e pelo poder externo.

O nosso verdadeiro Eu, que é a nossa alma, encontra-se totalmente liberto destas coisas. É imune à crítica, não teme os desafios, e não se sente inferior a ninguém. E, no entanto, também é humilde e não se sente superior a ninguém, pois reconhece que todos os outros constituem o mesmo Eu, a mesma alma, sob diferentes formas.

O poder baseado no ego só dura enquanto durarem as coisas. Logo que o título, o trabalho, o
dinheiro desaparecerem, também o poder desaparece. O autopoder, pelo contrário, é permanente, porque se baseia no conhecimento do Eu. Atrai as pessoas para nós e também atrai até nós as coisas que desejamos. Este poder faz com que sintamos alegria em nos sentirmos ligados às outras pessoas e elas também sintam alegria em se encontrarem ligadas a nós. Passamos a ter um poder de atração, uma atração que se baseia no verdadeiro amor.

Esta lei é aprendida pela prática diária do silêncio, meditação e não-julgamento. Passar tempo no meio da natureza, reservar algum tempo para Ser apenas. Retire-se periodicamente da atividade da palavra. Reserve com alguma frequência um tempo para o silêncio. Quando o diálogo interior se acalma com o tempo, começamos a experimentar a serenidade do campo da potencialidade pura. A serenidade constitui o primeiro requisito para podermos manifestar os nossos desejos, porque é na serenidade que reside a nossa ligação ao campo da Potencialidade Pura, onde uma infinidade de pormenores se organiza para nós.

O julgamento representa a constante avaliação das coisas como certas ou erradas, boas ou más. Quando se está sempre a avaliar, a classificar, a rotular, a analisar, cria-se uma imensa turbulência no nosso diálogo interior. Experimento praticar: “Durante as próximas duas horas não vou fazer julgamentos sobre nada.” Ou ainda: “Hoje não farei nenhum julgamento sobre nenhuma coisa e durante todo o dia esforço-me por não fazer nenhum julgamento".

Todas as relações constituem um reflexo da sua relação consigo próprio. A culpa, medo e insegurança no que diz respeito ao dinheiro e ao sucesso, ou a qualquer outra coisa,
representa um reflexo da culpa, medo e insegurança que constituem aspectos básicos da sua personalidade. A essência de toda a riqueza material é constituída por energia vital, é
Potencialidade Pura. E a Pura Potencialidade constitui a sua natureza intrínseca. O campo da
Potencialidade Pura também constitui o campo da criatividade infinita e do conhecimento puro.

Mas primeiro terá de ultrapassar a turbulência do seu diálogo interior para estabelecer a ligação com esse espírito abundante, próspero, infinito e criativo. Esta peculiar combinação do espírito silencioso, imenso e infinito com o espírito individual, dinâmico e ilimitado, constitui o
equilíbrio perfeito da serenidade e do movimento simultâneos, que podem criar tudo aquilo que se quiser.

Para praticar a Lei da Potencialidade Pura:
  1. Pratico o silêncio, para Ser apenas.
  2. Todos os dias reservo algum tempo para comungar com a natureza e para testemunhar em silêncio a inteligência que existe em todas as coisas vivas. Sento-me, em silêncio e contemplo o pôr do Sol, escuto o som do oceano ou de um rio, ou aspiro apenas o perfume de uma flor.

2. A LEI DA DÁDIVA

Através da troca dinâmica, dar e receber constituem diferentes aspectos do fluxo de energia do universo. E se estivermos dispostos a dar aquilo que procuramos, a abundância do universo circulará nas nossas vidas, pois o universo opera através da troca dinâmica.

Se a nossa única intenção for guardar e acumular dinheiro, também faremos com que ele deixe de voltar a circular nas nossas vidas, já que o dinheiro constitui energia vital. Na realidade, receber representa a mesma coisa que dar, pois dar e receber constituem diferentes aspectos do fluxo de energia do universo. E se pararmos qualquer destes fluxos, estamos a interferir com a inteligência da natureza. Se, no ato de dar, sentir que perdeu alguma coisa, a dádiva não foi
feita com sinceridade e nada se multiplicará. Se der de má vontade, não haverá nenhuma energia nessa dádiva. A intenção que se encontra por de trás do ato de dar e receber é o mais importante. A intenção deve ser sempre para gerar alegria para quem dá e para quem recebe, para que a felicidade constitua o apoio e o suporte da vida e, portanto, gere o progresso.

A prática da Lei da Dádiva é muito simples: se quer alegria, dê alegria aos outros; se quer amor,
aprenda a dar amor; se quer atenção e apreço, aprenda a dar atenção e apreço; se quer prosperidade material, ajude os outros a tornarem-se prósperos no aspecto material. O modo mais fácil para obter aquilo que queremos é de fato ajudar os outros a obterem aquilo que querem.

Até a ideia de dar, a ideia de abençoar, ou uma simples oração têm o poder de afetar os outros. O melhor meio para pôr em prática a Lei da Dádiva é dar início a todo o processo de circulação, que consiste em tornar a decisão de dar qualquer coisa a cada pessoa com quem entramos em contato. Não tem de ser sob a forma de coisas materiais; pode ser uma flor, um cumprimento, uma oração, Na verdade, as mais poderosas formas de dar não são Materiais. O carinho, a atenção, o afecto, o apreço e o amor constituem algumas das mais preciosas dádivas que se podem oferecer e não custam nada. Derrame uma bênção sobre essa pessoa, desejando-lhe felicidade, alegria e prazer. Tome a decisão de dar, para onde quer que vá, ou quem quer que vá visitar.

Portanto, aceitemos a prosperidade como inerente à nossa natureza, independentemente de
termos pouco ou muito dinheiro, pois o campo da potencialidade pura constitui a fonte de toda a riqueza.

Para praticar a Lei da Dádiva:
  1. Levo comigo uma oferta. A oferta pode ser um cumprimento, uma flor ou uma oração. Hoje vou oferecer qualquer coisa a todos aqueles com quem encontrar.
  2. Hoje receberei com gratidão todas as dádivas que a vida me ofertar. A luz do Sol, o canto das aves.
  3. Comprometo-me a manter a riqueza a circular na minha vida, dando e recebendo as mais preciosas dádivas da vida: dádivas de carinho, afeto, apreço e amor. Sempre que encontrar alguém, desejar-lhe-ei, em silêncio, felicidade, alegria e prazer.

3. A LEI DO “KARMA” OU DA CAUSA-EFEITO

O karma implica a ação da escolha consciente. Todas as coisas que lhe acontecem no momento presente resultam das escolhas que fez no passado. Eu poderia ofendê-lo e insultá-lo e você poderia escolher não ficar ofendido. A maioria de nós, como resultado do condicionamento, responde de formas repetitivas e previsíveis aos estímulos do ambiente. Nestas situações, pergunte-se: "Quais são as consequências desta escolha que estou a fazer? Esta escolha que estou a fazer trará alegria, a mim e aos que me rodeiam?” Se a escolha trouxer angústia, a si ou aos que o rodeiam, diga não a essa escolha.

Pergunte-se também: “Se é isto, o que é que vai acontecer?" Se o seu corpo der uma mensagem de conforto, você se encontra perante a escolha correta. Se o seu corpo emitir uma mensagem de
desconforto, encontra-se perante a escolha errada. Volte a sua atenção para o coração e pergunte-lhe o que deve fazer. Depois, espere pela resposta, uma resposta física sob a
forma de sensação.

O seu futuro é gerado pelas escolhas que fizer em cada momento da sua vida. Você pode, assim, transformar o seu karma numa experiência melhor. Pergunte-se: “Posso eu aprender com esta experiência? Porque isto está acontecendo comigo? Que mensagem o universo quer me transmitir? Como posso tornar esta experiência útil para os outros seres humanos?”

Além disso, para transcender o karma, existe a prática da meditação.

Para praticar a Lei do Karma:
  1. Hoje vou observar cada escolha que fizer. Trago-as para o campo do meu conhecimento consciente.
  2. Sempre que fizer uma escolha, farei duas perguntas a mim próprio: “Que consequências advirão desta escolha?”, “Esta escolha trará realização e felicidade, a mim e aos que por ela serão afetados?"
  3. Depois pedirei conselho ao meu coração e deixar-me-ei conduzir pela sua mensagem de conforto. Se a escolha significar conforto, adiro totalmente a ela. Se a escolha implicar desconforto, paro e observo as consequências da minha ação, por meio da minha visão interior.

4. A LEI DO MENOR ESFORÇO

Este é o princípio da mais reduzida ação, da não resistência, da harmonia e do amor. As aves não tentam voar, mas voam. Quando uma pessoa se encontra em harmonia com a natureza, quando já adquiriu conhecimento do seu verdadeiro Eu, pode aplicar a lei do Menor Esforço. Despendemos o menor esforço quando as ações são motivadas pelo amor, porque a natureza é estruturada pela energia do amor.

Para satisfazer o ego, gastamos energias atrás de uma ilusão de felicidade, em vez de desfrutarmos da felicidade do momento. Quando procuramos dinheiro apenas para nosso lucro pessoal, interrompemos o nosso fluxo de energia e interferimos na expressão da inteligência da natureza. Se souber como gerar, armazenar e desprender energia de modo eficiente, poderá criar toda a riqueza que quiser.

Quando o nosso ponto de referência interior é o ego, quando procuramos poder e controle em relação às outras pessoas ou a aprovação dos outros, desperdiçamos as nossas energias. Gastamos a maior parte da nossa energia para preservarmos a nossa importância.

A Lei do Menor Esforço possui três componentes:

  1. Capacidade de aceitação. Pratique: “Hoje vou aceitar as pessoas, as situações, as circunstâncias e os acontecimentos tal como eles ocorrerem.” Esse momento é como é, porque todo o universo é como é. Pode desejar que no futuro as coisas sejam diferentes, mas nesse momento tem de aceitar as coisas como elas são. Quando se sentir frustrado ou aborrecido por uma pessoa ou situação, lembre-se de que você não está reagindo a essa pessoa ou a essa situação, mas aos seus sentimentos em relação à pessoa ou à situação. Esses são os seus sentimentos e os seus sentimentos não são da responsabilidade dos outros. Aceite a responsabilidade por aquilo que sente e por modificar os seus sentimentos.
  2. Responsabilidade. Não culpar ninguém, nem a si próprio, pela sua situação. Isto liberta a capacidade de ter uma resposta criativa à situação tal como ela se apresenta no momento. As situações problemáticas poderão se tornar uma oportunidade para a criação de coisas novas e boas, e todas as pessoas atormentadoras e tiranas lhe servirão para aprender mais a realidade e construir uma interpretação. Sejam quais forem as relações que tenha trazido para a sua vida, serão sempre aquelas de que necessita no momento. Há um significado oculto por trás de tudo o que acontece, e esse significado oculto serve a nossa evolução.
  3. Distanciamento. Renunciar à necessidade de convencer ou persuadir os outros dos seus pontos de vista. Assim, você ganhará acesso a imensas quantidades de energia que antes tinham sido desperdiçadas. Quando alguém se torna defensivo, acaba colocando a culpa nos outros e não aceita render-se ao momento presente. Sua vida encontra resistência. Sempre que encontrar resistência, o melhor é reconhecer que forçar a situação apenas aumentará a resistência.

Quando conseguir a delicada combinação aceitação, responsabilidade e distanciamento, sentirá o fluir da vida, sem nenhum esforço. Se nos mantivermos abertos a todos os pontos de vista, se não
nos prendermos com rigidez a um único, os nossos sonhos e desejos fluem com os desejos da natureza. Então podemos libertar as nossas intenções, com distanciamento, e esperar pela altura própria para os nossos desejos se tornarem realidade. Podemos ter a certeza de que quando chegar o momento eles se manifestarão. Esta é a Lei do Menor Esforço.

Para praticar a Lei do Menor Esforço:
  1. Hoje aceito pessoas, situações, circunstâncias e acontecimentos, tal como eles ocorrerem. Reconhecerei que este momento é aquilo que deveria ser, porque todo o universo é como deveria ser.
  2. Sei que aceitar a responsabilidade significa não culpar ninguém, nem nada, pela minha situação (incluindo eu próprio). Também sei que em cada problema se encontra oculta uma oportunidade e o fato de me manter atento às oportunidades me permite aceitar o momento presente e torná-lo melhor.
  3. Não sentirei necessidade de convencer nem de persuadir os outros a aceitarem os meus pontos de vista. Permanecerei aberto a todos os pontos de vista e não me prenderei com rigidez a nenhum deles.

5. A LEI DA INTENÇÃO E DO DESEJO


São componentes essenciais a energia e a informação. Aquilo que faz a diferença entre o ser humano e a árvore reside na energia e na informação. Podemos conscientemente mudar o conteúdo de informação e energia do nosso próprio corpo mecânico quântico e assim influenciar o conteúdo de energia e informação da extensão do nosso corpo - o nosso ambiente, o nosso mundo - e provocar nele a manifestação das coisas.

A atenção e a intenção. A atenção transmite energia e a intenção transmite forma. Damos força a todas as coisas da nossa vida às quais aplicamos a nossa atenção. A intenção, por sua vez, desencadeia a transformação da energia e da informação. A intenção organiza a sua própria realização. Ela possui o poder de organizar uma infinidade de ocorrências espaço-temporais, todas ao mesmo tempo. Por outras palavras, se não violarmos as outras leis da natureza, através da intenção poderemos literalmente comandar as leis da natureza, de forma a realizarmos os nossos sonhos e desejos.

O nosso único cuidado deverá ser utilizar a intenção para o benefício da espécie humana. Isso
acontecerá espontaneamente, se cumprirmos as Sete Leis Espirituais do Sucesso. A intenção constitui o verdadeiro poder por trás do desejo. A intenção, só por si, é muito poderosa, pois ela consiste no desejo, sem a preocupação do resultado. O desejo, só por si, é fraco, já que para a
maioria das pessoas o desejo consiste na atenção ligada à preocupação. A intenção consiste no desejo, cumprindo estritamente todas as outras leis, mas em especial a Lei do Desprendimento, que constitui a Sexta Lei Espiritual do Sucesso. A intenção combinada com o desprendimento
conduz a um conhecimento do momento presente centrado na vida. E quando a ação se realiza no âmbito do conhecimento do momento presente, torna-se mais eficaz. A nossa intenção dirige-se ao futuro, mas a nossa atenção encontra-se no presente, a nossa intenção para o futuro virá a manifestar-se, porque é no presente que se cria o futuro. Devemos aceitar o presente tal como é. Aceitemos o presente e criemos intenções para o futuro. O futuro constitui algo que podemos
sempre criar através da intenção desprendida, mas nunca devemos lutar contra o presente. Se possuir um conhecimento do presente centrado na vida os obstáculos imaginários, que constituem mais de noventa por cento dos obstáculos conhecidos, desintegram-se e desaparecem.

A intenção dirigida significa que aplicamos a nossa atenção no sentido de obter o resultado que desejamos com uma firmeza de objetivos tão inflexível que recusamos em absoluto qualquer obstáculo que possa consumir e dissipar a qualidade focalizada da nossa atenção. Na nossa
consciência, dá-se uma exclusão total e completa de todos os obstáculos. Somos capazes de manter uma serenidade inabalável, ao mesmo tempo em que nos entregamos ao nosso objetivo com uma paixão intensa.

Cinco princípios para a Lei da Intenção e do Desejo:
  1. Concentrar-se no espaço silencioso entre os pensamentos, entrar no silêncio.
  2. Quando sair da abertura, na junção entre a abertura e um pensamento, a intenção é introduzida. Se tiver diversos objetivos, escreva-os e focalize neles a sua intenção, antes de entrar na abertura. Se desejar uma carreira de sucesso, por exemplo, entre na abertura com essa intenção e a intenção já lá estará, como uma tênue luz de conhecimento. Espere que floresçam quando chegar a estação. Não deve escavar para ver se as sementes dos seus desejos estão a crescer, nem deve prender-se muito para ver como elas se vão desenvolver. A única coisa que deve fazer é libertá-las.
  3. Mantenha-se no estado de auto-referência. Não deve olhar para si próprio através dos olhos do mundo, ou deixar-se influenciar pelas opiniões e críticas dos outros. Um bom meio para manter esse estado de auto-referência é guardar os seus desejos para si próprio; não os partilhe com mais ninguém, a menos que sejam pessoas que tenham exatamente os mesmos desejos que o leitor e estejam muito ligadas a si.
  4. Renuncie à preocupação com os resultados. Não se deve prender muito à expectativa de um resultado específico, mas sim viver com o conhecimento da incerteza, desfrutar todos os momentos da sua vida, mesmo desconhecendo os resultados.
  5. Confie no poder organizador infinito da intenção. Aceitarei o presente tal como é e deixarei que o futuro se revele através dos meus desejos e intenções mais profundos.

Para praticar a Lei da Intenção e do Desejo:
  1. Faço uma lista de todos os meus desejos. Trago sempre comigo esta lista, para onde quer que vá. Leio sempre esta lista antes de entrar em silêncio e meditação. Também a leio antes de ir dormir, à noite. Volto a lê-la ao acordar de manhã.
  2. Entrego e submeto esta lista de desejos ao movimento da criação, confiando que quando as coisas não parecerem conformes aos meus desejos há uma razão para isso e que o plano cósmico possui para mim desígnios ainda mais grandiosos do que aquilo que eu alguma vez imaginei.
  3. Praticar o conhecimento do momento presente em todas as minhas acções.

6. A LEI DO DESPRENDIMENTO


Para adquirirmos qualquer coisa no universo físico temos de renunciar à nossa ligação a ela. Não devemos desistir da intenção, nem devemos desistir do desejo. Devemos desistir da nossa ligação ao resultado. Isto se baseia na fé inquestionável.

A ligação ao resultado baseia-se no medo e na insegurança. E a necessidade de segurança baseia-se no fato de não conhecermos o nosso verdadeiro Eu. É a consciência que sabe como realizar todas as necessidades. Tudo o mais constitui um símbolo: carros, casas, contas bancárias, roupas e aviões. Sem o desprendimento, tornamo-nos prisioneiros de necessidades mundanas desesperadas e impossíveis, preocupações triviais, desespero passivo e tristeza. A verdadeira consciência da riqueza consiste na capacidade para obtermos aquilo que queremos, quando quisermos, e com um mínimo de esforço. Aqueles que procuram segurança perdem-na para sempre e nunca a encontram. O desejo de segurança constitui uma ilusão.

O desejo de segurança e certezas, na verdade, constituem uma ligação ao conhecido. O conhecido é o nosso passado. Não há evolução, surge a estagnação, a entropia, a desordem e a decadência. A incerteza, por sua vez, constitui o solo fértil da criatividade e da liberdade puras. A incerteza significa entrar no desconhecido em cada momento da nossa existência. O desconhecido constitui o campo de todas as possibilidades, sempre vivas, sempre novas, sempre abertas à criação de novas manifestações. Sem a incerteza e o desconhecido, a vida consiste apenas na repetição
obsoleta e desgostosa de memórias. Tornamo-nos vítimas do passado - aquilo que vivemos ontem é o que nos atormenta hoje. Renuncie à sua ligação com o conhecido, entre no desconhecido e entrará no campo de todas as possibilidades.

Todos os dias pode procurar a emoção daquilo que virá a ocorrer no campo de todas as possibilidades. Quando tiver a experiência da incerteza, encontra-se no caminho certo, por isso não desista. Quando nos deixamos prender, retiramos ao desejo a sua infinita flexibilidade e fluidez, encerrando-o numa moldura fixa, que interfere com todo o processo de criação. Entre
o ponto A e o ponto B há uma infinidade de possibilidades. Tendo interiorizado o elemento da incerteza, podemos mudar de direcção em qualquer momento, se encontrarmos um ideal mais elevado ou uma coisa mais emocionante. Também nos encontramos menos dispostos a forçar as
soluções para os problemas e isso permite nos manter atentos às oportunidades. Pode ver cada problema da sua vida como uma oportunidade para um benefício maior, pode manter-se atento às oportunidades baseando-se no conhecimento da incerteza. Se estiver preparado e a oportunidade surgir, a solução aparecerá espontaneamente. Designa-se isso muitas vezes como “boa sorte”.

Para praticar a Lei do Desprendimento:
  1. Entro no campo de todas as possibilidades e antecipo a emoção que pode ocorrer se eu me mantiver aberto às escolhas.
  2. Hoje vou praticar o desprendimento, a liberdade de sermos como somos. Não imporei ideias rígidas sobre como as coisas deveriam ser. Não forçarei soluções para os problemas, pois isso criaria novos problemas. Participarei em tudo com um envolvimento desprendido.
  3. Hoje interiorizo a incerteza como um ingrediente essencial da minha experiência. A minha boa vontade para aceitar a incerteza fará com que as soluções surjam, espontâneas. Quanto mais incertas as coisas parecerem, mais seguro me sentirei, porque a incerteza é uma fonte inesgotável.

7. A LEI DO “DHARMA" OU DA FINALIDADE DA VIDA


Há alguma coisa que conseguimos fazer melhor do que qualquer outra pessoa no mundo e cada talento específico, com a sua forma singular de se exprimir, também requer necessidades especiais. Quando essas necessidades se combinam com a expressão criativa do nosso talento,
gera-se a centelha que dá prosperidade. "Cada um de vós possui um talento especial que ninguém mais possui e cada um de vós tem uma maneira especial de exprimir esse talento, que
também ninguém mais possui.” A vida das pessoas prósperas focaliza-se naquilo que devem dar para cumprir a razão da sua existência aqui.

São três os componentes da Lei do Dharma.

Cada um de nós se encontra aqui para descobrir o seu verdadeiro Eu. Somos seres espirituais que têm experiências humanas ocasionais. Temos de descobrir por nós mesmos o deus ou a deusa em embrião que existe dentro de nós e deseja revelar-se, para podermos exprimir a
nossa divindade.

Exprimirmos os nossos talentos especiais. Todos possuímos um talento cuja expressão é de tal modo singular que não existe mais ninguém vivo no planeta que possua esse talento ou essa forma de o exprimir. Quando está fazendo isso, perde a noção do tempo.

Vontade de servir a Humanidade. Servir os outros seres humanos é perguntar “Como posso eu
ajudar? Como posso ajudar aqueles que me rodeiam?” Através da simples substituição, no nosso diálogo interior, da pergunta “O que posso eu obter?” pela outra “Como posso eu ajudar?”, passamos logo do plano do nosso ego para o domínio da nossa alma.

A primeira regra é: Vou tentar descobrir o meu eu superior, que se encontra para além do meu ego, através da prática espiritual.

A segunda regra é: Vou descobrir os meus talentos especiais e, depois de os descobrir, vou entrar em estado de felicidade, pois o processo de felicidade ocorre quando adquiro o conhecimento do eterno. Nesse momento, entro em estado de beatitude.

A terceira regra é: Vou perguntar a mim mesmo quais as minhas melhores qualidades para servir a Humanidade. Vou responder a essa pergunta e depois pôr em prática a atitude. Vou utilizar os meus talentos especiais para servir as necessidades dos outros seres humanos, vou
combinar essas necessidades com o meu desejo de ajudar e servir os outros.

Se o dinheiro não fosse uma preocupação para si e se tivesse todo o tempo e dinheiro do mundo, o que faria? Se pensa que continuaria a fazer aquilo que faz no momento, isso significa que se encontra em dharma, porque tem uma paixão por aquilo que faz - exprime os seus talentos especiais. “Quais as minhas melhores qualidades para servir a Humanidade?” Responda à pergunta e ponha a atitude em prática. Quando as suas expressões criativas responderem às necessidades dos outros seres humanos, a riqueza fluirá espontaneamente do não-manifesto para o manifesto, do âmbito da alma para o âmbito da forma.

Para praticar a Lei do Dharma:
1. Hoje vou dar toda a atenção e amor ao deus ou deusa em embrião que se oculta no mais fundo da minha alma.
2. Faço uma lista dos meus talentos especiais. Depois faço uma lista de todas as coisas de que gosto de fazer quando exprimo os meus talentos especiais. Exprimindo os meus talentos especiais e utilizando-os a serviço da Humanidade, perco a noção do tempo e crio abundância na
minha vida, assim como na vida dos outros.
3. “Como posso eu servir?” e “Como posso eu ajudar?”. As respostas a estas questões vão permitir-me ajudar e servir os outros seres humanos com amor.

A SEQUÊNCIA

Na vida cotidiana, a aplicação destas leis obedece a uma sequência natural que pode ajudá-lo a lembrar-se delas. A Lei da Potencialidade Pura pratica-se através do silêncio, da meditação, do não-julgamento, da comunhão com a natureza, mas é ativada por meio da Lei da Dádiva. Aqui o princípio consiste em aprender a dar aquilo que deseja para si. Assim ativa-se a Lei da Potencialidade Pura. Se deseja prosperidade, ajude os outros a serem prósperos; se procura dinheiro, dê dinheiro aos outros; se procura amor, apreço e afeto, aprenda a dar aos outros amor, apreço e afeto. Através das suas acções, quando aplica a Lei da Dádiva, ativa a Lei do Karma. Pode criar um bom karma e um bom karma torna a vida fácil. Verá que não precisa despender grandes esforços para realizar os seus desejos, o que conduz logo à compreensão da Lei do Menor Esforço. Quando tudo parece surgir com facilidade e sem esforço e os seus desejos continuam a realizar-se, começa a perceber espontaneamente a Lei da Intenção e do Desejo. A realização dos seus desejos com um mínimo de esforço torna quase natural para si a prática da Lei do Desprendimento. Por fim, como começa a perceber todas as leis anteriores, passa a focalizar-se na sua verdadeira finalidade na vida, chegando assim à Lei do Dharma. Por meio da aplicação desta lei, em que exprime os seus talentos especiais e realiza as necessidades dos outros seres humanos, começa a poder criar tudo aquilo que quiser, sempre que quiser. Torna-se despreocupado e feliz e a sua vida passa a constituir a expressão do amor ilimitado.