domingo, 20 de fevereiro de 2011

TED: O Poder da Vulnerabilidade


Posto aqui as ideias principais do TED talk da Brené Brown, Power of Vulnerability. Brené Brown estudou como as pessoas se ligam e, com um perfil voltado a análise de dados ao invés de discussões subjetivas, buscou desvendar quais características fazem com que as pessoas sejam mais ligadas.

Segundo ela, a conexão, a ligação, é a razão de estarmos aqui, o que dá propósito e significado à vida. A capacidade de se sentir ligado é neurobiologicamente como estamos programados.

Brown descobriu que vergonha e medo eram base para a conexão. E que a vergonha pode ser facilmente entendida como o o medo da desconexão. Algo que se as pessoas soubessem ou vissem sobre nós não nos faria dignos de conexão. Algo sobe o qual ninguém quer falar a respeito e sobre o qual quanto menos se fala mais se tem. No entanto, isso é universal, todos tem. As pessoas que não experimentam vergonha não têm capacidade para empatia ou conexão humana. A base dessa vergonha, o sentimento de não ser suficiente, bonito o suficiente, rico, esperto o suficiente, era uma vulnerabilidade dilacerante, essa ideia de que para que a conexão aconteça nós temos que nos permitir ser vistos, de verdade.

Após anos de pesquisa, Brown separou as pessoas que realmente tinham um senso de valor, mercimento, que tinham um forte senso de amor e pertencer (belonging) e as que lutavam por isso, que sempre se perguntavam se eram boas o bastante. E somente uma variável separou as pessoas que tinham um forte senso de amor e pertencer e as pessoas que lutavam por isso. As pessoas que tinham um forte senso de amor e pertencer acreditavam que eram dignas de amor e pertencer. Só isso. Elas acreditavam que mereciam. E a parte difícil do que nos mantém desconectados é nosso medo de que nós não somos dignos de conexão.

E o que essas pessoas tinham em comum era um sensor de coragem. Coragem não é valentia. A definição original de coragem vem do latim cor, que significa coração. E a definição original era para contar a história de quem você é com todo seu coração. Estas pessoas tinham, simplesmente, a coragem de serem imperfeitas. Tinham a compaixão de serem amáveis consigo mesmas e então com os outros, pois não podemos praticar a compaixão com os outros se não nos tratamos de forma amável. E eles tinham conexão como resultado de autenticidade, eles estavam dispostos a abandonar quem eles achavam que tinham que ser para serem quem eles eram, algo que você certamente tem que fazer para ter conexão.

Eles abraçavam completamente a vulnerabilidade. Acreditavam que o que os tornava vulnerável os tornava belos. Eles não sentiam isso como algo confortável ou dilacerante, apenas falavam disso como algo necessário. Falavam sobre a disposição de dizer "eu te amo" primeiro, a disposição de fazer algo onde não havia garantias, a disposição de respirar enquanto aguarda o médico chamar após um mamograma. Eles estavam dispostos a investir em uma relação que poderia ou não dar certo. E eles achavam isso fundamental.

A forma de viver é com vulnerabilidade e parando de controlar e prever. A vulnerabilidade é o centro da vergonha e do medo e nossa luta para o merecimento, mas parece que é também a fonte da alegria, da criatividade, do pertencer, do amor. Nós vivemos em um mundo vulnerável. E uma das formas com que lidamos com isso é que nós entorpecemos a vulnerabilidade. Nós somos os mais endividados, obesos, viciados e medicados bandos de adultos na história. O problema é que, pela pesquisa, você não pode seletivamente suavizar emoções. Não se pode dizer aqui estão as coisas ruins, a vulnerabilidade, a mágoa, a vergonha, o medo, a decepção, não quero sentir isto. Não se pode entorpecer os sentimentos difíceis sem entorpecer os afetos, as emoções. Quando nós suavizamos as coisas ruins suavizamos também a alegria, a gratidão, a felicidade.

Nós buscamos tornar perfeito. E nós buscamos tornar perfeito, mais perigosamente, nossos filhos. Nossa função não é dizer "Olha ela, ela é perfeita. Meu trabalho é mantê-la perfeita - ter certeza de que ela faça parte do time de tênis na quinta série e faça Yale na sétima série". Não é essa nossa função. Nossa função é olhar e dizer "Quer saber? Você é imperfeita, e você está programada para lutar, mas você é digna de amor e pertencer". Essa é nossa função. Mostre-me uma geração de crianças criadas dessa forma e nós vamos acabar com os problemas que vemos hoje.

Podemos nos deixar sermos vistos, profundamente vistos, vulneravelmente vistos. Amar com todo nosso coração, mesmo quando não há garantia - e isso é realmente difícil. Praticar a gratidão e a alegria nesses momentos de terror, quanto estamos nos perguntando "Consigo amá-lo tanto assim? Consigo acreditar nisso com essa paixão? Consigo ser tão feroz sobre isso?" só para ser capaz de parar e, ao invés de catastrofizar o que pode acontecer, dizer "Sou apenas tão grato, porque me sentir tão vulnerável significa que estou vivo".

Provavelmente o mais importante é acreditar que nós somos o bastante. Porque quando partimos de um lugar que diz "sou o bastante", quando nós paramos de gritar e começamos a ouvir, somos mais amáveis e mais gentis com as pessoas ao redor, e somos mais amáveis e mais gentis conosco mesmos.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Podoposturologia


Pra quem sofre de dores e já tentou muitas técnicas sem resultado, posto aqui uma nova técnica da fisioterapia que está crescendo bastante.

Conforme a matéria do portal Bonde, "a podoposturologia é o campo da fisioterapia que estuda as alterações posturais através da análise dos pés. De origem francesa, a podoposturologia auxilia na prevenção e no tratamento terapêutico através da prescrição de palmilhas posturais e mecânicas. As palmilhas posturais podem ser utilizadas no tratamento e prevenção de dores na região lombar, quadril, joelho, tornozelo e pé. Já as palmilhas mecânicas servem para dar apoio, corrigir deformidades e melhorar a função dos pés".

Mais do que compensar uma pisada errada ou aumentar o conforto, estas palmilhas são projetadas para se adaptar especialmente à biomecânica do paciente, ou seja, fazem com que a postura e o caminhar da pessoa sejam corrigidos ao longo do tempo. Após o período do tratamento, que ocorre sempre que o paciente utiliza a palmilha, esta pode ser retirada, ou seja, as palmilhas são usadas por um tempo determinado.

Um dos principais nomes da Podoposturologia é um londrinense, Mauro Pedroni Júnior, conforme matéria no ClicRBS. O Júnior deu o curso de podoposturologia na VitaCamp e preza por preparar os seus pupilos no processo todo, desde a análise clínica até a fabricação e revisão das palmilhas, de modo que os novos profissionais possam atender seus pacientes com a devida qualidade. O Junior atende na sua clínica, a Fisioclínica Londrina, que fica na Avenida Madre Leônia.

Para aqueles que querem começar na área, deem uma olhada antes no portal PODOTech - http://www.podotech.com.br. Este portal é mantido pela HS Technology, uma empresa londrinense fundada em 2008 na Incubadora de Empresas da UEL. A HS possui os equipamentos para podoposturologia mais modernos com o melhor design, e, o mais legal, a preços bem acessíveis, pensando realmente nos novos profissionais.

Depois de ouvir muitos relatos de pessoas (avós, tios, pais) que sofriam de dores nas costas, dores na coluna e melhoraram muito simplesmente depois de usarem as palmilhas, fica aí a sugestão de um novo tipo de tratamento. Quem sabe essa não seja a solução que alguém estava esperando!