segunda-feira, 29 de março de 2010

Vamos Completar os Kits de Materiais Escolares para o Galera de Deus?


Pessoal! Estamos organizando uma doação de kits de materiais escolares para o projeto Galera de Deus!

O projeto é coordenado pelo Marcelo Casanova e a Profa. Maria Luiza Casanova e começou com a entrega das chepas dos mercados para levar alimentos a comunidades carentes. Hoje, o projeto conta com aulas de flauta e em breve aulas de montagem de configuração de computador e oficinas de histórias, todos os sábados das 9:30 às 11:00. Para mais informações, vejam os vídeos abaixo. A sede do projeto é na Rua Santa Terezinha, 520, próximo à rodoviária, conforme o mapa no fim do post.

Os kits de material escolar serão doados para crianças dos bairros Santa Fé e Morro do Carrapato, na Zona Leste. Com a campanha de doação de cadernos e livros usados, foram arrecadados cadernos suficientes para a montagem de 250 kits. No entanto, os lápis, réguas, borrachas, etc. arrecadados deram só para 50 kits. Por isso, segue aqui a planilha de compras pra completar os 200 kits!!!

Fiz uma romaria no centro pra cotar materiais. O resumo eu posto na planilha logo abaixo. Como lápis, borracha e apontador vem em caixa com bastante unidades, esse eu já garanti. Para doar, portanto, só faltam a caixinha de lápis de cor e o estojo.

O estojo pode ser um de zíper, que encontrei a R$ 1,50, ou um de caixinha de plástico a R$ 0,98, que é feito do mesmo material daquelas pastas de plástico mais grossas, quadradinhas. A doação pode ser feita por dinheiro, aí eu compro tudo de uma vez, ou por material mesmo!

E então, vamos ajudar a completar os kits? Entrem em contato comigo por comentário no post mesmo! Se tudo der certo, vou entregar na sexta-feira santa, já que vai ter uma festinha de Páscoa para as crianças doada pela A. Yoshii.

Contamos com você!!!





Acesse a planilha também por esse link.

Vídeos Sobre o Projeto







Mapa da Sede


Visualizar Projeto Galera de Deus em um mapa maior

domingo, 28 de março de 2010

TED: Dan Pink - Surpreendente Ciência da Motivação


Posto aqui um vídeo muito interessante sobre motivação no TED (nesse link). Dan Pink mostra alguns experimentos e evidências de que o sistema tradicional de recompensa (bônus) e castigo aplicado nas empresas pode não ser bom como até prejudicial em tarefas que exigem criatividade e pensamento abrangente, habilidades necessárias nas atividades a serem feitas no século 21. Algumas de suas palavras:

"Há um desencontro entre o que a ciência sabe e o que os negócios fazem. O que a ciência sabe é:
  1. Aquelas recompensas do século 20, aquele motivadores que pensamos ser parte natural dos negócios, funcionam, mas somente em uma faixa surpreendentemente estreita de circunstâncias.
  2. Esse tipo de recompensa frequentemente destrói a criatividade.
  3. O segredo para alta performance não é recompensas e punições, mas aquele desejo invísivel intrínseco. O desejo de fazer as coisas por si. O desejo de fazer as coisas que importam.
Recompensas, por natureza, estreita nosso foco, concentra a mente. Por isso funciona em tantos casos. E então, para tarefas assim, um foco estreito, onde você enxerga somente o objetivo a sua frente, e faz um zoom em sua direção, funcionam muito bem. Mas para o problema da vela você não quer ficar olhando dessa forma. A solução não está lá. A solução está na visão periférica. Você precisa olhar em volta. Aquela recompensa na verdade estreita seu foco e restringe nossas possibilidades. Enquanto as tarefas envolviam somente habilidades mecânicas bônus funcionaram como esperado: quanto maior o pagamento, melhor a performance. Mas se uma tarefa pedia por uma habilidade cognitiva até rudimentar, uma recompensa maior os levou para uma performace mais fraca.

Em minha mente, aquele novo sistema operacional para nossos negócios gira em torno de três elementos: autonomia, domínio e propósito.
  • Autonomia, o desejo de direcionar nossas próprias vidas.
  • Domínio, o desejo de melhorar cada vez mais fazendo algo que importa.
  • Propósito, o desejo de fazer o que fazemos para que sirva a algo maior que nós mesmos.
Estas são as peças para um sistema operacional completamente novo para nossos negócios."

sábado, 13 de março de 2010

Deepak Chopra - Sete Leis Espirituais do Sucesso


Posto aqui um resumo do livro As Sete Leis Espirituais do Sucesso. A versão do ebook que li está em português de Portugal. Tentei adaptar o estilo para o nosso português à medida do possível, mas se encontrar qualquer ponto onde haja erro por favor me avise. O livro é um grande best-seller e, a meu ver, se baseia em princípios budistas, que são explicados de forma muito didática e simples. Recomendo!

INTRODUÇÃO

A lei consiste no processo pelo qual o não-manifesto se torna manifesto; toda a criação, tudo o que existe no mundo físico, constitui o resultado do não-manifesto transformando-se a si próprio em manifesto. Os três componentes da realidade - alma, espírito e corpo, ou observador, processo de observação e observado - constituem essencialmente a mesma coisa. Todos provêm do mesmo local: o campo da potencialidade pura, que pertence ao campo do não-manifesto puro. Quando compreendemos estas leis e as aplicamos nas nossas vidas, podemos criar tudo o que quisermos, porque as leis que a natureza aplica para criar uma floresta, uma galáxia, uma estrela, ou um corpo humano, são as mesmas que nos podem trazer a realização dos nossos mais profundos desejos.

1. A LEI DA POTENCIALIDADE PURA

Constitui o campo de todas as possibilidades e da criatividade infinita. Quando descobre a sua natureza essencial e sabe quem de fato, nesse conhecimento de si próprio se encontra a capacidade para realizar todos os sonhos. Não há separação entre nós e este campo de energia. O campo da potencialidade pura é o nosso próprio Eu.

A experiência do Eu, ou “auto-referência”, significa que o nosso ponto de referência interior é constituído pela nossa própria alma e não pelos objetos da nossa experiência. Quando experimentamos o poder do Eu, o medo desaparece, deixamos de ter uma necessidade de controle compulsiva e deixamos de lutar pela aprovação e pelo poder externo.

O nosso verdadeiro Eu, que é a nossa alma, encontra-se totalmente liberto destas coisas. É imune à crítica, não teme os desafios, e não se sente inferior a ninguém. E, no entanto, também é humilde e não se sente superior a ninguém, pois reconhece que todos os outros constituem o mesmo Eu, a mesma alma, sob diferentes formas.

O poder baseado no ego só dura enquanto durarem as coisas. Logo que o título, o trabalho, o
dinheiro desaparecerem, também o poder desaparece. O autopoder, pelo contrário, é permanente, porque se baseia no conhecimento do Eu. Atrai as pessoas para nós e também atrai até nós as coisas que desejamos. Este poder faz com que sintamos alegria em nos sentirmos ligados às outras pessoas e elas também sintam alegria em se encontrarem ligadas a nós. Passamos a ter um poder de atração, uma atração que se baseia no verdadeiro amor.

Esta lei é aprendida pela prática diária do silêncio, meditação e não-julgamento. Passar tempo no meio da natureza, reservar algum tempo para Ser apenas. Retire-se periodicamente da atividade da palavra. Reserve com alguma frequência um tempo para o silêncio. Quando o diálogo interior se acalma com o tempo, começamos a experimentar a serenidade do campo da potencialidade pura. A serenidade constitui o primeiro requisito para podermos manifestar os nossos desejos, porque é na serenidade que reside a nossa ligação ao campo da Potencialidade Pura, onde uma infinidade de pormenores se organiza para nós.

O julgamento representa a constante avaliação das coisas como certas ou erradas, boas ou más. Quando se está sempre a avaliar, a classificar, a rotular, a analisar, cria-se uma imensa turbulência no nosso diálogo interior. Experimento praticar: “Durante as próximas duas horas não vou fazer julgamentos sobre nada.” Ou ainda: “Hoje não farei nenhum julgamento sobre nenhuma coisa e durante todo o dia esforço-me por não fazer nenhum julgamento".

Todas as relações constituem um reflexo da sua relação consigo próprio. A culpa, medo e insegurança no que diz respeito ao dinheiro e ao sucesso, ou a qualquer outra coisa,
representa um reflexo da culpa, medo e insegurança que constituem aspectos básicos da sua personalidade. A essência de toda a riqueza material é constituída por energia vital, é
Potencialidade Pura. E a Pura Potencialidade constitui a sua natureza intrínseca. O campo da
Potencialidade Pura também constitui o campo da criatividade infinita e do conhecimento puro.

Mas primeiro terá de ultrapassar a turbulência do seu diálogo interior para estabelecer a ligação com esse espírito abundante, próspero, infinito e criativo. Esta peculiar combinação do espírito silencioso, imenso e infinito com o espírito individual, dinâmico e ilimitado, constitui o
equilíbrio perfeito da serenidade e do movimento simultâneos, que podem criar tudo aquilo que se quiser.

Para praticar a Lei da Potencialidade Pura:
  1. Pratico o silêncio, para Ser apenas.
  2. Todos os dias reservo algum tempo para comungar com a natureza e para testemunhar em silêncio a inteligência que existe em todas as coisas vivas. Sento-me, em silêncio e contemplo o pôr do Sol, escuto o som do oceano ou de um rio, ou aspiro apenas o perfume de uma flor.

2. A LEI DA DÁDIVA

Através da troca dinâmica, dar e receber constituem diferentes aspectos do fluxo de energia do universo. E se estivermos dispostos a dar aquilo que procuramos, a abundância do universo circulará nas nossas vidas, pois o universo opera através da troca dinâmica.

Se a nossa única intenção for guardar e acumular dinheiro, também faremos com que ele deixe de voltar a circular nas nossas vidas, já que o dinheiro constitui energia vital. Na realidade, receber representa a mesma coisa que dar, pois dar e receber constituem diferentes aspectos do fluxo de energia do universo. E se pararmos qualquer destes fluxos, estamos a interferir com a inteligência da natureza. Se, no ato de dar, sentir que perdeu alguma coisa, a dádiva não foi
feita com sinceridade e nada se multiplicará. Se der de má vontade, não haverá nenhuma energia nessa dádiva. A intenção que se encontra por de trás do ato de dar e receber é o mais importante. A intenção deve ser sempre para gerar alegria para quem dá e para quem recebe, para que a felicidade constitua o apoio e o suporte da vida e, portanto, gere o progresso.

A prática da Lei da Dádiva é muito simples: se quer alegria, dê alegria aos outros; se quer amor,
aprenda a dar amor; se quer atenção e apreço, aprenda a dar atenção e apreço; se quer prosperidade material, ajude os outros a tornarem-se prósperos no aspecto material. O modo mais fácil para obter aquilo que queremos é de fato ajudar os outros a obterem aquilo que querem.

Até a ideia de dar, a ideia de abençoar, ou uma simples oração têm o poder de afetar os outros. O melhor meio para pôr em prática a Lei da Dádiva é dar início a todo o processo de circulação, que consiste em tornar a decisão de dar qualquer coisa a cada pessoa com quem entramos em contato. Não tem de ser sob a forma de coisas materiais; pode ser uma flor, um cumprimento, uma oração, Na verdade, as mais poderosas formas de dar não são Materiais. O carinho, a atenção, o afecto, o apreço e o amor constituem algumas das mais preciosas dádivas que se podem oferecer e não custam nada. Derrame uma bênção sobre essa pessoa, desejando-lhe felicidade, alegria e prazer. Tome a decisão de dar, para onde quer que vá, ou quem quer que vá visitar.

Portanto, aceitemos a prosperidade como inerente à nossa natureza, independentemente de
termos pouco ou muito dinheiro, pois o campo da potencialidade pura constitui a fonte de toda a riqueza.

Para praticar a Lei da Dádiva:
  1. Levo comigo uma oferta. A oferta pode ser um cumprimento, uma flor ou uma oração. Hoje vou oferecer qualquer coisa a todos aqueles com quem encontrar.
  2. Hoje receberei com gratidão todas as dádivas que a vida me ofertar. A luz do Sol, o canto das aves.
  3. Comprometo-me a manter a riqueza a circular na minha vida, dando e recebendo as mais preciosas dádivas da vida: dádivas de carinho, afeto, apreço e amor. Sempre que encontrar alguém, desejar-lhe-ei, em silêncio, felicidade, alegria e prazer.

3. A LEI DO “KARMA” OU DA CAUSA-EFEITO

O karma implica a ação da escolha consciente. Todas as coisas que lhe acontecem no momento presente resultam das escolhas que fez no passado. Eu poderia ofendê-lo e insultá-lo e você poderia escolher não ficar ofendido. A maioria de nós, como resultado do condicionamento, responde de formas repetitivas e previsíveis aos estímulos do ambiente. Nestas situações, pergunte-se: "Quais são as consequências desta escolha que estou a fazer? Esta escolha que estou a fazer trará alegria, a mim e aos que me rodeiam?” Se a escolha trouxer angústia, a si ou aos que o rodeiam, diga não a essa escolha.

Pergunte-se também: “Se é isto, o que é que vai acontecer?" Se o seu corpo der uma mensagem de conforto, você se encontra perante a escolha correta. Se o seu corpo emitir uma mensagem de
desconforto, encontra-se perante a escolha errada. Volte a sua atenção para o coração e pergunte-lhe o que deve fazer. Depois, espere pela resposta, uma resposta física sob a
forma de sensação.

O seu futuro é gerado pelas escolhas que fizer em cada momento da sua vida. Você pode, assim, transformar o seu karma numa experiência melhor. Pergunte-se: “Posso eu aprender com esta experiência? Porque isto está acontecendo comigo? Que mensagem o universo quer me transmitir? Como posso tornar esta experiência útil para os outros seres humanos?”

Além disso, para transcender o karma, existe a prática da meditação.

Para praticar a Lei do Karma:
  1. Hoje vou observar cada escolha que fizer. Trago-as para o campo do meu conhecimento consciente.
  2. Sempre que fizer uma escolha, farei duas perguntas a mim próprio: “Que consequências advirão desta escolha?”, “Esta escolha trará realização e felicidade, a mim e aos que por ela serão afetados?"
  3. Depois pedirei conselho ao meu coração e deixar-me-ei conduzir pela sua mensagem de conforto. Se a escolha significar conforto, adiro totalmente a ela. Se a escolha implicar desconforto, paro e observo as consequências da minha ação, por meio da minha visão interior.

4. A LEI DO MENOR ESFORÇO

Este é o princípio da mais reduzida ação, da não resistência, da harmonia e do amor. As aves não tentam voar, mas voam. Quando uma pessoa se encontra em harmonia com a natureza, quando já adquiriu conhecimento do seu verdadeiro Eu, pode aplicar a lei do Menor Esforço. Despendemos o menor esforço quando as ações são motivadas pelo amor, porque a natureza é estruturada pela energia do amor.

Para satisfazer o ego, gastamos energias atrás de uma ilusão de felicidade, em vez de desfrutarmos da felicidade do momento. Quando procuramos dinheiro apenas para nosso lucro pessoal, interrompemos o nosso fluxo de energia e interferimos na expressão da inteligência da natureza. Se souber como gerar, armazenar e desprender energia de modo eficiente, poderá criar toda a riqueza que quiser.

Quando o nosso ponto de referência interior é o ego, quando procuramos poder e controle em relação às outras pessoas ou a aprovação dos outros, desperdiçamos as nossas energias. Gastamos a maior parte da nossa energia para preservarmos a nossa importância.

A Lei do Menor Esforço possui três componentes:

  1. Capacidade de aceitação. Pratique: “Hoje vou aceitar as pessoas, as situações, as circunstâncias e os acontecimentos tal como eles ocorrerem.” Esse momento é como é, porque todo o universo é como é. Pode desejar que no futuro as coisas sejam diferentes, mas nesse momento tem de aceitar as coisas como elas são. Quando se sentir frustrado ou aborrecido por uma pessoa ou situação, lembre-se de que você não está reagindo a essa pessoa ou a essa situação, mas aos seus sentimentos em relação à pessoa ou à situação. Esses são os seus sentimentos e os seus sentimentos não são da responsabilidade dos outros. Aceite a responsabilidade por aquilo que sente e por modificar os seus sentimentos.
  2. Responsabilidade. Não culpar ninguém, nem a si próprio, pela sua situação. Isto liberta a capacidade de ter uma resposta criativa à situação tal como ela se apresenta no momento. As situações problemáticas poderão se tornar uma oportunidade para a criação de coisas novas e boas, e todas as pessoas atormentadoras e tiranas lhe servirão para aprender mais a realidade e construir uma interpretação. Sejam quais forem as relações que tenha trazido para a sua vida, serão sempre aquelas de que necessita no momento. Há um significado oculto por trás de tudo o que acontece, e esse significado oculto serve a nossa evolução.
  3. Distanciamento. Renunciar à necessidade de convencer ou persuadir os outros dos seus pontos de vista. Assim, você ganhará acesso a imensas quantidades de energia que antes tinham sido desperdiçadas. Quando alguém se torna defensivo, acaba colocando a culpa nos outros e não aceita render-se ao momento presente. Sua vida encontra resistência. Sempre que encontrar resistência, o melhor é reconhecer que forçar a situação apenas aumentará a resistência.

Quando conseguir a delicada combinação aceitação, responsabilidade e distanciamento, sentirá o fluir da vida, sem nenhum esforço. Se nos mantivermos abertos a todos os pontos de vista, se não
nos prendermos com rigidez a um único, os nossos sonhos e desejos fluem com os desejos da natureza. Então podemos libertar as nossas intenções, com distanciamento, e esperar pela altura própria para os nossos desejos se tornarem realidade. Podemos ter a certeza de que quando chegar o momento eles se manifestarão. Esta é a Lei do Menor Esforço.

Para praticar a Lei do Menor Esforço:
  1. Hoje aceito pessoas, situações, circunstâncias e acontecimentos, tal como eles ocorrerem. Reconhecerei que este momento é aquilo que deveria ser, porque todo o universo é como deveria ser.
  2. Sei que aceitar a responsabilidade significa não culpar ninguém, nem nada, pela minha situação (incluindo eu próprio). Também sei que em cada problema se encontra oculta uma oportunidade e o fato de me manter atento às oportunidades me permite aceitar o momento presente e torná-lo melhor.
  3. Não sentirei necessidade de convencer nem de persuadir os outros a aceitarem os meus pontos de vista. Permanecerei aberto a todos os pontos de vista e não me prenderei com rigidez a nenhum deles.

5. A LEI DA INTENÇÃO E DO DESEJO


São componentes essenciais a energia e a informação. Aquilo que faz a diferença entre o ser humano e a árvore reside na energia e na informação. Podemos conscientemente mudar o conteúdo de informação e energia do nosso próprio corpo mecânico quântico e assim influenciar o conteúdo de energia e informação da extensão do nosso corpo - o nosso ambiente, o nosso mundo - e provocar nele a manifestação das coisas.

A atenção e a intenção. A atenção transmite energia e a intenção transmite forma. Damos força a todas as coisas da nossa vida às quais aplicamos a nossa atenção. A intenção, por sua vez, desencadeia a transformação da energia e da informação. A intenção organiza a sua própria realização. Ela possui o poder de organizar uma infinidade de ocorrências espaço-temporais, todas ao mesmo tempo. Por outras palavras, se não violarmos as outras leis da natureza, através da intenção poderemos literalmente comandar as leis da natureza, de forma a realizarmos os nossos sonhos e desejos.

O nosso único cuidado deverá ser utilizar a intenção para o benefício da espécie humana. Isso
acontecerá espontaneamente, se cumprirmos as Sete Leis Espirituais do Sucesso. A intenção constitui o verdadeiro poder por trás do desejo. A intenção, só por si, é muito poderosa, pois ela consiste no desejo, sem a preocupação do resultado. O desejo, só por si, é fraco, já que para a
maioria das pessoas o desejo consiste na atenção ligada à preocupação. A intenção consiste no desejo, cumprindo estritamente todas as outras leis, mas em especial a Lei do Desprendimento, que constitui a Sexta Lei Espiritual do Sucesso. A intenção combinada com o desprendimento
conduz a um conhecimento do momento presente centrado na vida. E quando a ação se realiza no âmbito do conhecimento do momento presente, torna-se mais eficaz. A nossa intenção dirige-se ao futuro, mas a nossa atenção encontra-se no presente, a nossa intenção para o futuro virá a manifestar-se, porque é no presente que se cria o futuro. Devemos aceitar o presente tal como é. Aceitemos o presente e criemos intenções para o futuro. O futuro constitui algo que podemos
sempre criar através da intenção desprendida, mas nunca devemos lutar contra o presente. Se possuir um conhecimento do presente centrado na vida os obstáculos imaginários, que constituem mais de noventa por cento dos obstáculos conhecidos, desintegram-se e desaparecem.

A intenção dirigida significa que aplicamos a nossa atenção no sentido de obter o resultado que desejamos com uma firmeza de objetivos tão inflexível que recusamos em absoluto qualquer obstáculo que possa consumir e dissipar a qualidade focalizada da nossa atenção. Na nossa
consciência, dá-se uma exclusão total e completa de todos os obstáculos. Somos capazes de manter uma serenidade inabalável, ao mesmo tempo em que nos entregamos ao nosso objetivo com uma paixão intensa.

Cinco princípios para a Lei da Intenção e do Desejo:
  1. Concentrar-se no espaço silencioso entre os pensamentos, entrar no silêncio.
  2. Quando sair da abertura, na junção entre a abertura e um pensamento, a intenção é introduzida. Se tiver diversos objetivos, escreva-os e focalize neles a sua intenção, antes de entrar na abertura. Se desejar uma carreira de sucesso, por exemplo, entre na abertura com essa intenção e a intenção já lá estará, como uma tênue luz de conhecimento. Espere que floresçam quando chegar a estação. Não deve escavar para ver se as sementes dos seus desejos estão a crescer, nem deve prender-se muito para ver como elas se vão desenvolver. A única coisa que deve fazer é libertá-las.
  3. Mantenha-se no estado de auto-referência. Não deve olhar para si próprio através dos olhos do mundo, ou deixar-se influenciar pelas opiniões e críticas dos outros. Um bom meio para manter esse estado de auto-referência é guardar os seus desejos para si próprio; não os partilhe com mais ninguém, a menos que sejam pessoas que tenham exatamente os mesmos desejos que o leitor e estejam muito ligadas a si.
  4. Renuncie à preocupação com os resultados. Não se deve prender muito à expectativa de um resultado específico, mas sim viver com o conhecimento da incerteza, desfrutar todos os momentos da sua vida, mesmo desconhecendo os resultados.
  5. Confie no poder organizador infinito da intenção. Aceitarei o presente tal como é e deixarei que o futuro se revele através dos meus desejos e intenções mais profundos.

Para praticar a Lei da Intenção e do Desejo:
  1. Faço uma lista de todos os meus desejos. Trago sempre comigo esta lista, para onde quer que vá. Leio sempre esta lista antes de entrar em silêncio e meditação. Também a leio antes de ir dormir, à noite. Volto a lê-la ao acordar de manhã.
  2. Entrego e submeto esta lista de desejos ao movimento da criação, confiando que quando as coisas não parecerem conformes aos meus desejos há uma razão para isso e que o plano cósmico possui para mim desígnios ainda mais grandiosos do que aquilo que eu alguma vez imaginei.
  3. Praticar o conhecimento do momento presente em todas as minhas acções.

6. A LEI DO DESPRENDIMENTO


Para adquirirmos qualquer coisa no universo físico temos de renunciar à nossa ligação a ela. Não devemos desistir da intenção, nem devemos desistir do desejo. Devemos desistir da nossa ligação ao resultado. Isto se baseia na fé inquestionável.

A ligação ao resultado baseia-se no medo e na insegurança. E a necessidade de segurança baseia-se no fato de não conhecermos o nosso verdadeiro Eu. É a consciência que sabe como realizar todas as necessidades. Tudo o mais constitui um símbolo: carros, casas, contas bancárias, roupas e aviões. Sem o desprendimento, tornamo-nos prisioneiros de necessidades mundanas desesperadas e impossíveis, preocupações triviais, desespero passivo e tristeza. A verdadeira consciência da riqueza consiste na capacidade para obtermos aquilo que queremos, quando quisermos, e com um mínimo de esforço. Aqueles que procuram segurança perdem-na para sempre e nunca a encontram. O desejo de segurança constitui uma ilusão.

O desejo de segurança e certezas, na verdade, constituem uma ligação ao conhecido. O conhecido é o nosso passado. Não há evolução, surge a estagnação, a entropia, a desordem e a decadência. A incerteza, por sua vez, constitui o solo fértil da criatividade e da liberdade puras. A incerteza significa entrar no desconhecido em cada momento da nossa existência. O desconhecido constitui o campo de todas as possibilidades, sempre vivas, sempre novas, sempre abertas à criação de novas manifestações. Sem a incerteza e o desconhecido, a vida consiste apenas na repetição
obsoleta e desgostosa de memórias. Tornamo-nos vítimas do passado - aquilo que vivemos ontem é o que nos atormenta hoje. Renuncie à sua ligação com o conhecido, entre no desconhecido e entrará no campo de todas as possibilidades.

Todos os dias pode procurar a emoção daquilo que virá a ocorrer no campo de todas as possibilidades. Quando tiver a experiência da incerteza, encontra-se no caminho certo, por isso não desista. Quando nos deixamos prender, retiramos ao desejo a sua infinita flexibilidade e fluidez, encerrando-o numa moldura fixa, que interfere com todo o processo de criação. Entre
o ponto A e o ponto B há uma infinidade de possibilidades. Tendo interiorizado o elemento da incerteza, podemos mudar de direcção em qualquer momento, se encontrarmos um ideal mais elevado ou uma coisa mais emocionante. Também nos encontramos menos dispostos a forçar as
soluções para os problemas e isso permite nos manter atentos às oportunidades. Pode ver cada problema da sua vida como uma oportunidade para um benefício maior, pode manter-se atento às oportunidades baseando-se no conhecimento da incerteza. Se estiver preparado e a oportunidade surgir, a solução aparecerá espontaneamente. Designa-se isso muitas vezes como “boa sorte”.

Para praticar a Lei do Desprendimento:
  1. Entro no campo de todas as possibilidades e antecipo a emoção que pode ocorrer se eu me mantiver aberto às escolhas.
  2. Hoje vou praticar o desprendimento, a liberdade de sermos como somos. Não imporei ideias rígidas sobre como as coisas deveriam ser. Não forçarei soluções para os problemas, pois isso criaria novos problemas. Participarei em tudo com um envolvimento desprendido.
  3. Hoje interiorizo a incerteza como um ingrediente essencial da minha experiência. A minha boa vontade para aceitar a incerteza fará com que as soluções surjam, espontâneas. Quanto mais incertas as coisas parecerem, mais seguro me sentirei, porque a incerteza é uma fonte inesgotável.

7. A LEI DO “DHARMA" OU DA FINALIDADE DA VIDA


Há alguma coisa que conseguimos fazer melhor do que qualquer outra pessoa no mundo e cada talento específico, com a sua forma singular de se exprimir, também requer necessidades especiais. Quando essas necessidades se combinam com a expressão criativa do nosso talento,
gera-se a centelha que dá prosperidade. "Cada um de vós possui um talento especial que ninguém mais possui e cada um de vós tem uma maneira especial de exprimir esse talento, que
também ninguém mais possui.” A vida das pessoas prósperas focaliza-se naquilo que devem dar para cumprir a razão da sua existência aqui.

São três os componentes da Lei do Dharma.

Cada um de nós se encontra aqui para descobrir o seu verdadeiro Eu. Somos seres espirituais que têm experiências humanas ocasionais. Temos de descobrir por nós mesmos o deus ou a deusa em embrião que existe dentro de nós e deseja revelar-se, para podermos exprimir a
nossa divindade.

Exprimirmos os nossos talentos especiais. Todos possuímos um talento cuja expressão é de tal modo singular que não existe mais ninguém vivo no planeta que possua esse talento ou essa forma de o exprimir. Quando está fazendo isso, perde a noção do tempo.

Vontade de servir a Humanidade. Servir os outros seres humanos é perguntar “Como posso eu
ajudar? Como posso ajudar aqueles que me rodeiam?” Através da simples substituição, no nosso diálogo interior, da pergunta “O que posso eu obter?” pela outra “Como posso eu ajudar?”, passamos logo do plano do nosso ego para o domínio da nossa alma.

A primeira regra é: Vou tentar descobrir o meu eu superior, que se encontra para além do meu ego, através da prática espiritual.

A segunda regra é: Vou descobrir os meus talentos especiais e, depois de os descobrir, vou entrar em estado de felicidade, pois o processo de felicidade ocorre quando adquiro o conhecimento do eterno. Nesse momento, entro em estado de beatitude.

A terceira regra é: Vou perguntar a mim mesmo quais as minhas melhores qualidades para servir a Humanidade. Vou responder a essa pergunta e depois pôr em prática a atitude. Vou utilizar os meus talentos especiais para servir as necessidades dos outros seres humanos, vou
combinar essas necessidades com o meu desejo de ajudar e servir os outros.

Se o dinheiro não fosse uma preocupação para si e se tivesse todo o tempo e dinheiro do mundo, o que faria? Se pensa que continuaria a fazer aquilo que faz no momento, isso significa que se encontra em dharma, porque tem uma paixão por aquilo que faz - exprime os seus talentos especiais. “Quais as minhas melhores qualidades para servir a Humanidade?” Responda à pergunta e ponha a atitude em prática. Quando as suas expressões criativas responderem às necessidades dos outros seres humanos, a riqueza fluirá espontaneamente do não-manifesto para o manifesto, do âmbito da alma para o âmbito da forma.

Para praticar a Lei do Dharma:
1. Hoje vou dar toda a atenção e amor ao deus ou deusa em embrião que se oculta no mais fundo da minha alma.
2. Faço uma lista dos meus talentos especiais. Depois faço uma lista de todas as coisas de que gosto de fazer quando exprimo os meus talentos especiais. Exprimindo os meus talentos especiais e utilizando-os a serviço da Humanidade, perco a noção do tempo e crio abundância na
minha vida, assim como na vida dos outros.
3. “Como posso eu servir?” e “Como posso eu ajudar?”. As respostas a estas questões vão permitir-me ajudar e servir os outros seres humanos com amor.

A SEQUÊNCIA

Na vida cotidiana, a aplicação destas leis obedece a uma sequência natural que pode ajudá-lo a lembrar-se delas. A Lei da Potencialidade Pura pratica-se através do silêncio, da meditação, do não-julgamento, da comunhão com a natureza, mas é ativada por meio da Lei da Dádiva. Aqui o princípio consiste em aprender a dar aquilo que deseja para si. Assim ativa-se a Lei da Potencialidade Pura. Se deseja prosperidade, ajude os outros a serem prósperos; se procura dinheiro, dê dinheiro aos outros; se procura amor, apreço e afeto, aprenda a dar aos outros amor, apreço e afeto. Através das suas acções, quando aplica a Lei da Dádiva, ativa a Lei do Karma. Pode criar um bom karma e um bom karma torna a vida fácil. Verá que não precisa despender grandes esforços para realizar os seus desejos, o que conduz logo à compreensão da Lei do Menor Esforço. Quando tudo parece surgir com facilidade e sem esforço e os seus desejos continuam a realizar-se, começa a perceber espontaneamente a Lei da Intenção e do Desejo. A realização dos seus desejos com um mínimo de esforço torna quase natural para si a prática da Lei do Desprendimento. Por fim, como começa a perceber todas as leis anteriores, passa a focalizar-se na sua verdadeira finalidade na vida, chegando assim à Lei do Dharma. Por meio da aplicação desta lei, em que exprime os seus talentos especiais e realiza as necessidades dos outros seres humanos, começa a poder criar tudo aquilo que quiser, sempre que quiser. Torna-se despreocupado e feliz e a sua vida passa a constituir a expressão do amor ilimitado.

domingo, 7 de março de 2010

Derek Sivers - Lições de Liderança de um Cara Dançando


Encontrei esse vídeo no post da HBR "Are You Brave Enough to Fight for Social Change?". Este vídeo apresenta uma análise brilhante sobre liderança e como um movimento social é gerado. Você pode encontrar a transcrição em inglês no site do Derek Sivers e neste post. Leitura obrigatória para líderes, voluntários e todos aqueles que querem mudar o mundo. Note que, segundo Derek, o cara sozinho ficou dançando por 20 minutos e nada aconteceu, até que os dois seguidores se juntaram. Posto o vídeo com legendas traduzidas (eu que traduzi!) e a transcrição aqui. Para acessar o vídeo no site DotSub, site de legendas colaborativas, clique aqui.

Se você aprendeu bastante sobre liderança e realizar um movimento, então vamos assistir a um movimento acontecer, do início ao fim, em menos de 3 minutos e "dissecar" algumas lições.

Primero, é claro que Um líder precisa ter coragem para se destacar sozinho e parecer ridículo. Mas o que ele (o cara sem camisa) está fazendo é tão simples, é quase instrutivo. Isto é chave: você deve ser fácil de ser seguido!

Agora vem o primeiro seguidor com um papel crucial: ele publicamente mostra a todo mundo como seguir. Note como o líder o abraça com um igual. Então não se trata mais do líder - trata-se deles, plural. Note como ele está chamando seus amigos para participar. Então, é preciso ter coragem para ser o primeiro seguidor! Você se destaca, encara o ridículo, por si só. Ser o primeiro seguidor é uma forma subestimada de liderança. O primeiro seguidor transforma um louco solitário em um líder. Se o líder é o fósforo o primeiro seguidor é a faísca que realmente faz o fogo.

E agora aqui está o segundo seguidor, esta é a reviravolta: está provado que o primeiro fez bem. Agora não é só um louco solitário, e não são dois loucos. Três é um grupo, e um grupo é novidade.

Um movimento deve ser público. Assegure-se de que os de fora vejam mais do que somente o líder. Todos precisam ver os seguidores, porque novos seguidores emulam (copiam) os seguidores, não o líder.

Agora vêm mais duas pessoas, então mais três imediatamente. Agora nós temos momento. Este é o pico! Agora nós temos um movimento! Conforme mais pessoas embarcam, não é mais arriscado. Se eles estavam em cima do muro antes, agora não há razões para não se juntar. Eles não se destacarão, não serão ridicularizados, e vão fazer parte da multidão, se se apressarem. No próximo minuto você verá o restante que prefere ser parte da multidão, porque eventualmente eles seriam ridicularizados por não se juntar.

E senhoras e senhores, assim é como se faz um movimento! Então vamos recapitular o que aprendemos:

Se você é uma versão do cara dançando sem camisa, totalmente sozinho, lembre-se da importância de tratar seus primeiros poucos seguidores como iguais fazendo tudo claramente para o movimento, não para si.

Seja público, seja fácil de ser seguido!

Mas a maior lição aqui: você pegou?

Liderança é "super-glorificada". Sim, o movimento começou com o cara sem camisa, e ele vai ter todo o crédito, mas você viu o que realmente aconteceu:

Foi o primeiro seguidor que transformou um louco solitário em um líder.

Não há movimento sem o primeiro seguidor. Veja, todos nos dizem que todos precisamos ser líderes, mas isso seria realmente ineficaz. A melhor forma de realizar um movimento, se você realmente se importa, é corajosamente seguir e mostrar a outros como seguir.

Quando você encontrar um louco solitário fazendo algo incrível, tenha coragem para ser a primeira pessoa a se destacar e participar.

sábado, 6 de março de 2010

Técnicas de Argumentação e Negociação com PNL

Posto aqui algumas anotações que realizei no curso Técnicas de Argumentação e Negociação através da PNL com o Rafael Kudo, da Acade Gestão de Talentos, na UNIFIL.

Alguns Princípios da PNL
O ser humano faz tudo buscando o acerto, não o erro. Cada um faz o seu mehor considerando o contexto e os recursos que possui no momoento. Todo comportamento possui uma intenção positiva, ao menos para o dono do comportamento. As pessoas têm, ou potencialmente têm, todos os recursos que necessitam para agir efetivamente, só lhes faltam os resultados. O estresse gera energia positiva que pode ser aproveitada. Ao invés de reclamar para depois fazer, pode-se usar esse sentimento para produzir algo. Não existem erros, apenas resultados. Se continuar a fazer as coisas exatamente como sempre fez, continuará obtendo exatamente os mesmos resultados. O responsável pela comunicação é o comunicador. A comunicação é avaliada pelo resultado que ela produz. Se uma pessoa pode fazer algo, todos podem aprender a fazê-lo também.

Os 3 Cérebros
  • Complexo R. Se localiza próximo da nuca e controla a agressividade, o senso de proteção e preservação física. É responsável pelos nossos instintos de sobrevivência e focado nas ações rotineiras, ritualísticas e repetitivas ("o que conheço é seguro"). É nele que moram os fanatismos, hábitos, radicalismos e impulsos irracionais. É o nosso cérebro inconsciente.
  • Sistema Límbico. Administra a energia do corpo, é a ponte para o Complexo R. O Sistema Límbico seria responsável pelo medo enquanto o Complexo R seria o responsável por enviar o comando para correr, por exemplo. O Sistema Límbico cria as emoções como paixão, amor, paz, etc. e não possui padrão verbal, aprende pela observação de padrões (e feedback e experimentação, segundo Goleman). É nele onde está armazenada a memória de todos os traumas. Controla toda a programação sobre decisões que iremos tomar em busca de satisfação e prazer. É focado na forma e sensível a linguagem não verbal, como os tons da voz. É a ponte entre o consciente e o inconsciente.
  • Neo Córtex. É nossa mente racional. Torna possível toda produção intelectual, como falar, escrever e realizar operações matemáticas. É focado no conteúdo, ele entende e assimila.
Rapport (Harmonia)
O rapport serve para identificar, aproximar e acompanhar (induzir) as pessoas. O ser humano possui extrema necessidade de viver em comunidade. Aproxima o que é semelhante e distancia o que é diferente. Isso explica manias e gestos que copiamos dos outros, gírias, sotaques e moda que seguimos. Algumas técnicas de rapport são:
  • Espelhamento. Manter a postura espelhada do interlocutor.
  • Repetição. Copiar a velocidade de andar e falar, olhar na mesma direção em que o interlocutor está olhando, usar as mesmas palavras e expressão verbal, acompanhar o ritmos de respiração, respeitar o silêncio - um vendedor deve escutar o que o cliente fala e respeitar o seu silêncio, o tempo que ele tem para pensar e conversar consigo mesmo.
  • Segunda Posição. Ter empatia, colocar-se no lugar do outro ("no seu lugar estaria também confuso, entendo...")
Alguns Estilos Pessoais
  • Catalisador. Sorridente, bem-humorado, criativo e inovador, onde chega chama atenção, gosta de jogar conversa fora, inquieto e hiperativo, visto às vezes como superficial e artifical, fora da realidade, famoso incoveniente que brinca em hora imprópria, segue sua moda, tem fama de não acabar o que começa. Entra na loja falante e extravagante.
  • Apoiador. Compreensivo e compassivo, nunca está sozinho, sem apego material e busca sempre dividir e compartilhar o que é seu, é caridoso, bondoso e brando, excelente para trabalhar em equipe, obedece, sabe escutar mas sempre dá opinião para ajudar, às vezes é visto como sem opinião própria, meloso e grudento. Entra na loja tímido, a passos calmos, segue a moda.
  • Controlador. Decisões certas e urgentes, assertivo e muito calculado em decisões e atitudes. Foco em resultado, lucro e conquistas, conciso, sabe o que quer e sempre conquista seu objetivo. É direto, não esconde seu verdadeiro eu e não mede palavras, é duro e carrasco. Entra na loja formal, rápido, ignora o vendedor e vai direto no que quer.
  • Analista. Gosta de números, planilhas, porcentagens e relatórios, analisa todas as possibilidades de sucesso e insucesso, é um poço de informações, busca o máximo de informações detalhadas para compreender, muito cauteloso, visto como confuso e enjoativo. Entra na loja olhando tudo, a passos curtos, com roupa tranquilas, largas para não cansar, pois precisa de tempo para decidir.
Linguagem Hipnótica
  • Permissiva. "Você pode aproveitar mais se..." - a pessoa vai decidindo
  • Negativa. "Não imaginem o que terá no almoço", "Não precisa decidir agora" - ignora-se o não e decide agora mesmo
  • Óbvia.lógico que...", "Todos gostaram" - cria aflição por não fazer parte do todo
  • Pressuposição. "Imagino que após o almoço você terá sono" - projeto o sentimento no outro
  • Imediatista. "Agora você vai sentir...", "já, nesse instante" - não deixa a pessoa se projetar
  • Meta Linguagem (Indireta). "Estou pensando em ir no shopping"
Vendas
  • Abordagem. Apresente-se de forma breve, simpática e próxima. Procure saber quem é a outra pessoa. Utilize acuidade sensorial, observando o cliente está vestindo, por exemplo, para estabelecer rapport.
  • Diagnóstico. Verifique o interesse do cliente para oferecer apenas o que ele quer. Muitas opções geram dúvida. Utilize acuidade e rapport, linguagem permissiva e perguntas abertas.
  • Apresentação. Explore mais a qualidade e menos a quantidade. Utilize acuidadade sensorial e rapport segunda posição, linguagem óbvia e de pressuposição. A venda casada deve ocorrer nessa fase.
  • Negociação. Concorde e valorize a opinião do outro, não discorde porém apresente novas ideias e soluções.
  • Fechamento. Não empurre. Se não convenceu, o cliente compra por impulso e não compra novamente. Faça perguntas fechadas e utilize pressuposição.