sábado, 26 de setembro de 2009

Oásis Londrina - Dia 2

Dia cansativo, Oásis Londrina Jd Felicidade - matéria na RPC.


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Oásis Londrina



Você já conhece o Oásis Londrina? Nos dias 19 de setembro e 25, 26 e 27 haverá um movimento no Jardim Felicidade em Londrina. No último fim de semana, será realizada a construção do sonho coletivo do bairro, usando os próprios recursos e talentos disponíveis lá. Mais do que assistencialismo, o legal do Oásis é que ele mostra às pessoas que elas possuem o poder para realizar mudanças em sua comunidade por meio da apreciação e do trabalho lado a lado em prol de um bem comum.

Esta é a apresentação que fizemos no Prezi!

domingo, 13 de setembro de 2009

TED: Daniel Goleman - Compaixão



Posto aqui um resumo da palestra de Daniel Goleman, o autor de Inteligência Emocional, sobre compaixão, no TED.

Ajudamos ou Não?
Em um experimento na Universidade, o fator determinante para alguém parar e ajudar um estranho necessitado foi com quanta pressa eles achavam que estavam - se eles achavam que estavam atrasados, ou se eles estavam concentrados no que iriam dizer. E isto é a situação de nossas vidas: nós não aproveitamos cada oportunidade de ajudar, porque estamos olhando na direção errada.

Neurociência Social
A nova análise da compaixão pelas neurociências sociais é que os circuitos, por padrão, nos dizem para ajudar. Ou seja, se notamos a outra pessoa, nós automaticamente temos empatia, nós automaticamente sentimos o que ela sente. E o fato é que, se nós estamos concentrados em nós mesmos, se estamos preocupados, como é comum durante o dia, nós não notamos o outro de forma alguma. E esta diferença entre o si mesmo e estar em outro foco isso pode ser muito sutil.

Foco nos Outros
O Harvard Business Review recentemente publicou um artigo "O Momento Humano", sobre como fazer contato real com uma pessoa no trabalho. E eles disseram que a coisa fundamental que você deve fazer é desligar o BlackBerry, fechar o laptop, interromper o devaneio e prestar atenção completa à pessoa.

Quando nos concentramos em uma atividade, nós realmente desligamos uma parte de nós se há outra pessoa. Pense em comprar algo e pense nas possibilidades do consumismo solidário. Somos indiferentes à ecologia e saúde pública e às consequências de justiça econômica e social nas coisas que compramos e usamos. E nos tornamos vítimas de um sistema que nos faz olhar para o lado.

Percepção
Se não notamos as pessoas que precisam de nossa ajuda, não agimos. Tudo que é necessário é o simples ato de ser percebido.

Resumindo
- Nós não aproveitamos cada oportunidade de ajudar, porque estamos olhando na direção errada;
- Os circuitos, por padrão, nos dizem para ajudar. Ou seja, se notamos a outra pessoa, nós automaticamente temos empatia, nós automaticamente sentimos o que ela sente;
-
Se nós estamos concentrados em nós mesmos, se estamos preocupados, como é comum durante o dia, nós não notamos o outro de forma alguma.;
- Para fazer contato real com uma pessoa no trabalho a coisa fundamental que você deve fazer é prestar atenção completa à pessoa;
-
Quando nos concentramos em uma atividade, nós realmente desligamos uma parte de nós se há outra pessoa. E nos tornamos vítimas de um sistema que nos faz olhar para o lado;
- Se não notamos o outro, não agimos. Tudo o que é preciso é o simples ato de ser percebido.

HBR: Como Identificar os Talentos Secretos de sua Equipe

Um post muito legal da HBR, como identificar os talentos da sua equipe.

1. Faça do elogio uma entrevista.
Quando um empregado faz um trabalho excelente, não meramente o elogie. Aponte os pontos fortes de seu cumprimento e pergunte a ele como ele fez - para compartilhar seu processo. A entrevista revelará insights que podem ser aplicados em novas tarefas. Dependendo dos detalhes, você pode até pedir-lhe para fazer uma apresentação sobre suas técnicas ou para treinar outras pessoas nos seus métodos.

2. Analise como as pessoas pensam, não só o que elas fazem.
Questões de desempenho se focam corretamente no cumprimento de objetivos e outras métricas mensuráveis de sucesso. No entanto, o que está frequentemente por trás desses cumprimentos está uma forma de pensar, particular a uma pessoa, que fez o sucesso possível. Descreva esses hábitos da mente na próxima avaliação de funcionário. Por exemplo: "Lee sempre colhe todos os dados relevantes, estuda-os cuidadosamente e chega a uma solução que emerge dos fatos em vez que tentar encaixá-los em idéias pré-concebidas". Articular a dimensão de como a mente do Lee trabalha vai auxiliar você e o Lee a identificar os outros projetos que requerem seus talentos indutivos. Também mostrará que você verdadeiramente compreende o valor de suas contribuições.

3. Pergunte pelas razões por trás das preferências. Bons gerentes sabem o que seus funcionários gostam de fazer, que tarefas eles apreciam, que projetos os motivam. Grandes gerentes encontram por que alguém tem essas preferências, características de projetos que são as raízes da satisfação (fulfillment). Esse tipo de conhecimento auxilia um gerente a estrategicamente casar (match) um funcionário com um projeto, levando em consideração ambas a essência do trabalho e a essência da pessoa em vez de apenas a categoria ou o domínio onde aparentemente há sinergia. Por exemplo, Rosa pode ter gostado o projeto de feedback de cliente snão porque ela gosta de trabalhar com pesquisas mas porque ela tem uma forte afinidade pelo produto que estava sendo avaliado. Sua próxima atribuição deveria ser relacionada àquele produto, não a uma pesquisa em um produto diferente.

4. Pergunte os sonhos das pessoas. "David, se você pudesse estar em uma carreira totalmente diferente, qual seria ela?" Se David diz que sempre gostaria de ser um tradutor, pergunte se ele gostaria de tentar trabalhar com clientes internacionais. Sentindo um pouco do gosto dos seus sonhos na sua atual função, David é mais propenso a se sentir satisfeito do que se ele continuasse esmagando água.

Tratar cada funcionário como um oceano de talentos permite que você encontre pedras preciosas. Que tesouros secretos você descobriu em seus funcionários? E que jóias próprias suas você trouxe à tona porque um gerente se importou o suficiente para procurá-las?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

TED: Joseph Pine - O Que os Consumidores Querem



Posto um resumo do vídeo Joseph Pine em O que os Consumidores Querem.De Commodities a Experiência
Commodities são coisas que crescem no chão, dentro dele ou para fora dele, basicamente: animais, minerais ou vegetais. As pessoas não se importam em como eles são extraídos, apenas com seu preço. Nos últimos 50 ou 60 anos, os bens manufaturados também tornaram-se comoditizados. Quando eles são tratados como commodity, as pessoas não se importam mais com eles. Importam-se apenas com três coisas e somente estas três coisas: preço, preço e preço. Há um antítodo para a comoditização, que é a customização.

Nos últimos 10 ou 20 anos, serviços estão sendo comoditizados também. Mas o que acontece quando você customiza um serviço? O que acontece quando você cria um serviço que é tão apropriado para uma pessoa em particular -- isto é exatamente o que ele necessita naquele momento no tempo? Então você não pode evitar que eles façam: "UAU!"; você não pode evitar tornar aquele momento inesquecível -- você não pode evitar tornar isto uma experiência. Estamos nos dirigindo para uma economia de experiências, onde experiências estão se tornando as ofertas econômicas predominantes.

Autenticidade

Aeconomia da experiência é sobre criar autenticidade, e a palavra-chave é "criar", porque você deve fazer seus consumidores perceberem as ofertas como autênticas. Porque há um paradoxo básico: ninguém pode ter uma experiência inautêntica, mas nenhum negócio pode suprir uma. Porque todos os negócios são objetos feitos pelo homem; todos os empreendimentos envolvem dinheiro; todos os negócios precisam usar máquinas, e todas estas coisas fazem algo inautêntico. Então, como você cria autenticidade, esta é a questão. Você está criando autenticidade?

Falso e Real Consigo e com os Outros

Há duas dimensões na autenticidade: Um, ser verdadeiro consigo mesmo, que é muito direcionada a si mesmo. Dois, está é direcionada aos outros: ser o que você diz aos outros que é. Os outros dois lados da moeda são: sendo uma farsa real - é o que diz ser, mas não é verdadeiro a si mesmo - ou sendo algo real falso: é verdadeiro a si mesmo, mas não é o que diz ser.

A forma mais fácil para cair nisto e não ser real real, a forma mais fácil de não ser verdadeiro consigo mesmo é não entender sua linhagem, e então repudiar esta linhagem. A chave de ser verdadeiro consigo mesmo é conhecer quem você é como empresa.
Quando o assunto é ser o que você diz ser, o erro mais fácil de ser cometido por empresas é que eles anunciam coisas que eles não são.

Starbucks

Este é o motivo pelo qual temos empresas como a Starbucks. Eles disseram: se você quer saber quem somos, você deve vir e nos experimentar. Pense sobre o valor econômico que eles proveram com esta experiência. Café, como a base do negócio, é o que? São grãos; são grãos de café. Você sabe quanto o café vale, quando tratado como commodity em grãos? Dois ou três centavos por copo. Mas moa, torre, empacote e coloque ele numa prateleira de um mercado, e agora vai custar 10 ou 15 centavos, quando tratada como algo beneficiado. Pegue este produto beneficiado, e adicione o serviço de prepará-lo para um cliente, em um restaurante de esquina, num bar, num quiosque em algum lugar, você tem 50 centavos, talvez um Dólar por copo de café. Mas envolva todo o preparo deste café com o ambiente da Starbucks, com o cedro autêntico que tem lá dentro, e agora, devido à experiência autêntica, você pode cobrar dois, três, quatro, cinco Dólares por um copo de café. Então, autenticidade está se tornando a nova sensibilidade do consumidor.

Vamos resumir, para os empresários que estão na platéia, com três regras, três regras básicas. Um, não diga que é autêntico a não ser que realmente seja autêntico. Dois, é mais fácil ser autêntico se você não diz que é autêntico. E três, se você diz que é autêntico, é melhor sê-lo. E para os consumidores, para todos na audiência, deixe-me simplesmente resumir ao dizer, de forma crescente, o que nos tornará mais felizes, é gastar nosso tempo e nosso dinheiro satisfazendo o desejo por autenticidade."

Resumindo

- Quando as coisas são tratadas como commodity, as pessoas não se importam mais com eles e importam-se apenas com preço;
- Há um antítodo para a comoditização, que é a customização;- Você deve tornar o momento do consumo inesquecível - tornar isto uma experiência;- Não existe uma experiência não autêntica porque a experiência acontece dentro de nós;
- Há duas dimensões na autenticidade: ser verdadeiro consigo e ser o que você diz aos outros que é;- Dois outros lados da moeda são:
- Ser uma farsa real - é o que diz ser, mas não é verdadeiro a si mesmo - Universal City Walk- é falso mas você pode ver por detrás da fachada;
- Ser algo real falso: é verdadeiro a si mesmo, mas não é o que diz ser - Disney - não é um reino mágico, mas lá dentro tudo é verdadeiro;
- A forma mais fácil de não ser verdadeiro consigo mesmo é não entender sua linhagem, e então repudiar esta linhagem - do ponto de vista da autenticidade, ações no passado limitam opções no futuro;

- Três regras:
- Não diga que é autêntico a não ser que realmente seja autêntico;
- É mais fácil ser autêntico se você não diz que é autêntico;
- Se você diz que é autêntico, é melhor sê-lo.